Quem vive na zona norte de Aracaju já sabe que bastam alguns minutos de chuva para que as ruas e casas sejam tomadas pela água. O problema das enchentes voltou a nortear o discurso do vereador Fábio Meireles (PPS), na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), qu

por fernanda.silva — publicado 26/04/2016 17h00, última modificação 20/11/2017 17h50
Quem vive na zona norte de Aracaju já sabe que bastam alguns minutos de chuva para que as ruas e casas sejam tomadas pela água. O problema das enchentes voltou a nortear o discurso do vereador Fábio Meireles (PPS), na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), qu

Gilton Rosas

Quem vive na zona norte de Aracaju já sabe que bastam alguns minutos de chuva para que as ruas e casas sejam tomadas pela água. O problema das enchentes voltou a nortear o discurso do vereador Fábio Meireles (PPS), na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), que nesta quarta-feira, 26, chamou atenção para os prejuízos causados à população.

Durante o grande expediente da sessão plenária, o parlamentar exibiu vídeos expondo os efeitos dos alagamentos, que segundo Fábio Meireles, são provocados pela ineficiência do Poder Público ao longo dos anos. “Essa situação do Almirante Tamandaré é histórica e se repete comigo no Jardim Bahia. As inundações acontecem há décadas, mas nenhum gestor tomou a iniciativa de viabilizar a limpeza dos canais”, citou Meireles.

O vereador cobrou ações efetivas do poder público e também planejamento. Fábio destacou que seu objetivo não é apenas criticar o Executivo, mas alertar para a urgência dessa demanda. “Eu acredito que o prefeito vai resolver essa situação, mas enquanto ela persistir, precisamos mostrar aqui para expor a realidade da população que espera de cada um de nós, a sua parcela de contribuição”, completou Fábio.

Atendimento normalizado 

O vereador também comemorou o fim da greve dos médicos após três meses de impasse entre o Sindicato dos Médicos (Sindimed) e a Prefeitura de Aracaju (PMA). “Felizmente, a população mais sofrida voltou a ter o direito de ser atendido nas unidades de saúde dos seus bairros”, observou.

Fábio lembrou que, durante a paralisação, propôs alternativas para o pagamento do salário de dezembro e reuniu o Conselho Municipal de Saúde na CMA para discutir os efeitos do movimento paredista. “Votei contra o projeto que autorizou o crédito de antecipação do salário porque acredito que o salário tem que ser respeitado e pago em dia, como tem sido agora. Propusemos parcelar em cinco vezes, buscamos o Conselho Municipal de Saúde, mas a princípio não fomos compreendidos porque acreditavam que queríamos cercear a palavra dos médicos, mas eles têm assento no Conselho e o importante é que o prefeito Edvaldo Nogueira modificou a proposta e a assistência da população foi regularizada”, concluiu Meireles.