Kitty Lima discute cadastro social dos carroceiros com a vice-prefeita Eliane Aquino

por Felipe Maceió, Assessoria de Imprensa da parlamentar — publicado 06/02/2018 09h20, última modificação 06/02/2018 21h10
Kitty Lima discute cadastro social dos carroceiros com a vice-prefeita Eliane Aquino

Foto: Assessoria da parlamentar

A vereadora Kitty Lima (Rede) esteve reunida com a vice-prefeita de Aracaju, Eliane Aquino (PT), para discutir assuntos relacionados ao impacto social oriundo do fim gradativo da circulação das carroças em Aracaju na vida das famílias que dependem financeiramente desta atividade. Em pauta estiveram o cadastro social dos carroceiros e o pedido desses trabalhadores para o pagamento de ‘bolsas de incentivo’ ao estudo, além da reabertura do Centro de Equoterapia, antiga demanda da parlamentar junto à vice-prefeita. 

O encontro foi motivado após a vereadora, em diálogo com os carroceiros acerca do projeto do fim gradativo de veículos de tração animal em Aracaju, receber o pedido desses trabalhadores para que o projeto beneficie as famílias que dependem das carroças com ‘bolsas de incentivo’ ao estudo, com o objetivo de minimizar as perdas financeiras com o fim da atividade ao longo de seis anos, tempo estimado para que ocorra a extinção das carroças no município. “Fomos inicialmente levar à Eliane Aquino uma demanda dos próprios carroceiros que questionaram a possibilidade do município fornecer bolsas remuneradas ou cestas básicas como estímulo para que eles frequentem aulas de alfabetização, escolarização ou cursos técnicos profissionalizantes. Eliane descartou a oferta de bolsas devido o corte de verba federal que afeta diretamente o orçamento do município. Já em relação às cestas básicas, nos foi passado que as que já são fornecidas pela Semasc [Secretaria Municipal de Assistência e Cidadania] são pagas com recursos próprios da prefeitura, e que será feita uma avaliação do pedido dos carroceiros”, conta KItty.

Durante o encontro ficou acertado ainda que durante os cadastros dos carroceiros, que serão feitos pela Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), a Semasc fará simultaneamente o cadastro social dos trabalhadores e de suas famílias. “A partir daí saberemos o número exato de carroceiros na cidade para que a gente possa debater lá na frente, junto com o pessoal da Assistência Social de Aracaju, o futuro dessas famílias, de forma a minimizar a desigualdade social e possibilitar melhores condições de vida”, explica Kitty.

Equoterapia

Kitty aproveitou a oportunidade para retomar o diálogo iniciado com Eliane Aquino no ano passado sobre a retomada da equoterapia como atividade terapêutica alternativa a ser fornecida pela Saúde do município. Segundo a vice-prefeita, até o momento, a oferta da equoterapia só será possível a partir de convênio com alguma ONG.

Como eu sei que essa atividade é extremamente importante para pessoas com deficiências física, mental e sensorial, conversei com o pessoal da APAE e soube que eles também têm muito interesse para a retomada da equoterapia, inclusive eles já estão dialogando com a Prefeitura de Aracaju e com o Governo do Estado para a oferta da atividade. Na próxima semana, estarei me reunindo com o presidente da APAE para afinarmos o diálogo e fortalecer esse pedido ao poder público”, adiantou a vereadora.

O objetivo da Kitty é utilizar os animais oriundos do processo do fim gradativo das carroças, além dos que já estão abrigados no curral municipal, como instrumento fundamental do tratamento. Apesar do foco ser a recuperação do paciente, o equoterapia contribui também para a saúde e socialização dos animais envolvidos no processo. “Existem animais saudáveis no curral aptos a serem utilizados nessa atividade. O remanejo deles contribui positivamente tanto para os praticantes da atividade, como também para os animais, pois há uma troca de energia e carinho muito grande e que beneficia todos os envolvidos”, explicou Kitty, ressaltando ainda outro benefício que a transferência desses animais trará.

“Esse remanejo acaba liberando novas vagas no curral para o acolhimento de outros animais abandonados no curral municipal ou em situações de maus-tratos. Isso só demonstra que temos todas as condições para colocar a equoterapia à disposição da população e, consequentemente, colher os inúmeros benefícios que teremos com essa reimplementação", pontuou a parlamentar.