“O segmento cristão deve ter voz e representação”, afirma o vereador Pastor Diego

por Lucivânia Pereira, Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 28/02/2024 13h44, última modificação 28/02/2024 13h44
“O segmento cristão deve ter voz e representação”, afirma o vereador Pastor Diego

Foto: Gilton Rosas

Durante a sessão da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) desta quarta-feira, 28, o vereador Pastor Diego (PP) refutou acusações de oposicionistas sobre o uso das igrejas como canal político. O parlamentar argumentou que os templos religiosos não devem se tornar partidos políticos, mas têm o direito e a liberdade de se posicionar politicamente dentro dos limites da lei.

Ele enfatiza que o parlamento é composto por representantes de diversos segmentos da sociedade, portanto, a igreja também tem o direito de se posicionar e se manifestar. Diego salienta que defende a representatividade, porém, é contra transformar a igreja em partido político.

“Quando se torna um partido político, ela perde a sua função social de existir, a sua essência. Porque ela existe para pregar a palavra de Deus, as boas normas, a salvação e a restauração. Porém, deve ter autonomia e liberdade para se posicionar. Já que é formada por cidadãos, pessoas que compõem uma comunidade”, esclareceu.

Em 2020, uma pesquisa do Datafolha indicou que 31% da população brasileira se declarava evangélica — um crescimento que tornou este segmento central na política nacional. Diante dos dados, o vereador rejeitou a ideia de que as igrejas devem ficar à margem das discussões políticas.

“Sua participação é essencial para incluir na sociedade, debates que moldarão o futuro da cidade, do estado e do país. Eu acredito que a essência do parlamento é a representação dos diversos setores. O segmento cristão deve ter voz e representação para defender seus princípios, valores e direitos, assim como outros segmentos da sociedade, como a causa LGBT.”, explicou.

Pastor Diego discorda da equiparação das igrejas a palanques políticos e explica que o papel fundamental dela segue sendo exercido sem ultrapassar os limites da lei. “Ela alcança áreas onde o Estado não consegue chegar, pregando recuperação, restauração e mudança de vida para pessoas desacreditadas. Oferecendo apoio espiritual e emocional, além de promover ações sociais”, declarou.

O parlamentar encerrou o discurso reiterando sua missão de defender e lutar pelos princípios e valores cristãos, destacando a importância da participação ativa das igrejas na esfera política - dentro dos parâmetros legais estabelecidos. “É exatamente por isso que estou aqui. A igreja tem um papel fundamental na sociedade, além de ser uma fatia expressiva de nossa população”, concluiu.