Secretário de Finanças apresenta, na CMA, balanço do último quadrimestre de 2022
Foto: Gilton Rosas
A Câmara Municipal de Aracaju (CMA) recebeu na manhã desta quinta-feira, 6, Jeferson Passos, secretário de Finanças do município de Aracaju, que apresentou o balanço do último quadrimestre de 2022.
O gestor das Finanças de Aracaju mostrou todos os dados da pasta refente aos meses de junho, julho, agosto e setembro deste ano. Segundo a apresentação, o município de Aracaju, nos últimos 8 meses de 2022, apresentou um resultado positivo em relação às receitas de 14,7%. "É uma obrigação e um dever da gestão dar conhecimento à sociedade dos números que viabilizam ou inviabiliam as obras na cidade. Nós tivemos um crescimento das receitas patrimoniais de 465%, mas, no mês de setembro, houve um crescimento menor, e essa é a tendencia até o final do ano em relação ao Fundo de Participação dos Municípío (FPM)", informou.
Em relação ao comportamento do ICMS, até o mês de junho, Aracaju teve um aumento de 20%. O secretário informou que por conta da redução do ICMS, imposta pelo Governo Federal, em setembro o crescimento foi na ordem de 2%. "Teremos um impacto significativo imposto aos estados na redução do ICMS, dos combustíveis, eletricidade e etc.", disse. Ainda segundo o gestor, as despesas no município tiveram um crescimento de 5,9%. "As despesas com pessoa e encargos sociais cresceram 9,5%. Porém, o ritmo das despesas de custeio está controlado e equilibrado", salientou.
Apartes
Dando início aos apartes dos vereadores, Linda Brasil (PSOL) disse que a percepção sobre a evolução da dívida se deu pelas grandes quantidades de empréstimos contraídos pelo município. Já Isac Silveira (PDT) questiona sobre o Regime Geral de Previdência e se existe alguma iniciativa do Executivo sobre o déficit previdenciário do município de Aracaju. Ângela Melo (PT) diz que, como a apresentação informa, o município está dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal, então existe sim a possibilidade de realização de concurso para a Educação de Aracaju. "Existem escolas que não há nenhum professor concursado", explica.