Ricardo Vasconcelos cobra planejamento para evitar transtornos na mobilidade urbana de Aracaju
Durante discurso na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), o presidente da Casa, vereador Ricardo Vasconcelos (PSD), chamou a atenção para obras realizadas ao longo dos anos que, segundo ele, não levaram em consideração o crescimento da cidade e a necessidade de garantir fluidez no trânsito.
O parlamentar destacou que vias arteriais, como a Euclides Figueiredo, Francisco Porto, Ivo do Prado e Tancredo Neves, já se encontram saturadas, com congestionamentos constantes, e alertou para a importância de que futuras intervenções sejam feitas com mais planejamento.
“O que nós pedimos é que, no planejamento da EMURB, a prefeita Emília, junto ao Governo do Estado, observe sempre a necessidade de termos muito mais faixas para os carros circularem. Não vejo mais condições de mantermos essas avenidas do jeito que estão”, afirmou.
Ricardo lembrou que o crescimento desordenado em diversos bairros impede a abertura de novas ruas sem que haja desapropriações onerosas. Ele citou como exemplo o bairro São Conrado, onde as construções próximas umas das outras dificultam a mobilidade.
“Qualquer novo empreendimento, seja loteamento ou conjunto habitacional, deve ser feito com ruas largas, porque amanhã teremos escolas, serviços públicos e muito mais circulação, e tudo isso ficará congestionado se não houver planejamento”, alertou.
Pedido de novo ecoponto na Zona Sul
Outro ponto levantado foi a necessidade de instalação de um ecoponto para atender à região da 13 de Julho e do bairro Garcia. Segundo o parlamentar, a demanda foi apresentada inclusive por carroceiros, que reclamam da distância até o ponto de descarte mais próximo, localizado no bairro Ponto Novo.
“Se não for possível colocar um ecoponto nessa região, que possamos voltar com os contêineres que existiam antes, para que os carroceiros não descartem entulho e resíduos de forma irregular”, sugeriu.
Ricardo finalizou alertando que o acúmulo de entulho tem atingido áreas sensíveis, como a Reserva Tramandaí, e pediu uma solução urgente para o problema.