Professora Ângela Melo enfatiza importância do Censo Demográfico para superação das desigualdades

por Paulo Victor Melo, Assessoria de Imprensa da parlamentar — publicado 09/08/2022 08h55, última modificação 09/08/2022 11h29
Professora Ângela Melo enfatiza importância do Censo Demográfico para superação das desigualdades

Foto: Agência Câmara

“É através do Censo que conhecemos melhor o nosso país, os nossos estados e as nossas cidades. É por meio dos números do Censo que sabemos os nossos principais problemas e, assim, conseguimos sugerir propostas para melhorar a vida da população”.

Com essas palavras, a vereadora Professora Ângela Melo (PT) ressaltou a realização do Censo Demográfico 2022, que teve início no dia 1 de agosto e terá a participação de 452.246 sensores censitários urbanos e rurais que deverão visitar 75 milhões de domicílios em todos os 5.570 municípios do país.

O adiamento do Censo, previsto inicialmente para acontecer em 2020, também foi lembrado pela parlamentar. “Não foi apenas a pandemia que inviabilizou o Censo, mas também o descaso do Governo Federal, que tem sistematicamente cortado recursos do IBGE. Um governo do obscurantismo e do autoritarismo não quer que os dados da realidade sejam conhecidos”, criticou.

A vereadora destaca que, apesar das tentativas do Governo Federal, o Censo deve ser acolhido pela população. “Precisamos abrir as portas das nossas casas para os recenseadores e recenseadoras, que estarão sempre uniformizados e devidamente identificados. É com as informações que cada um e cada uma de nós fornecermos que será construído o raio-x sobre o lugar em que vivemos”, afirmou Ângela.

Sobre o Censo

A coleta do Censo Demográfico 2022 começou em 1 de agosto nos 5.570 municípios do país. Os recenseadores do IBGE visitarão 89 milhões de endereços, sendo 75 milhões de domicílios. A estimativa é de que sejam contadas cerca de 215 milhões de pessoas.

Ao todo, são 452.246 setores censitários urbanos e rurais, 5.972 localidades quilombolas, 632 terras indígenas, 11.400 aglomerados subnormais e 5.494 grupamentos indígenas. O custo da operação é de R$ 2,3 bilhões.

Serão aplicados dois tipos de questionário: o básico, com 26 quesitos, leva em torno de 5 minutos para ser respondido. Já o questionário ampliado, com 77 perguntas e respondido por cerca de 11% dos domicílios, leva cerca de 16 minutos.