Professora Ângela Melo contribui para diálogos entre catadoras de mangaba do Santa Maria e Governo Federal
Foto: Assessoria Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania
A luta da comunidade extrativista das mangabeiras do Santa Maria, pelo direito à terra e ao território, foi recepcionada em Brasília na última semana de março. Isso porque lideranças da comunidade, acompanhadas da vereadora Professora Ângela Melo (PT) e de Robson Barros, advogado da Associação de Catadoras e Catadores de Mangaba – Padre Luiz Lemper, estiveram na capital do país para dialogar com integrantes do Governo Federal.
Durante dois dias, a vereadora colaborou na realização de audiências e acompanhou as lideranças das mangabeiras em agendas com o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Sílvio Almeida; com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macedo; com Cassandra Maroni, que é a Diretora do Departamento de Destinação de Imóveis da União, da Secretaria do Patrimônio da União; e com o deputado federal João Daniel (PT). A Secretária Nacional de Renda e Cidadania do Governo Federal, Eliane Aquino, também participou de uma reunião.
As lideranças da reserva extrativista das mangabeiras presentes foram Maria Isabel de Sá, Cláudia Pereira e Maria Eliane da Silva.
“Todos e todas sabem que desde o início do meu mandato tenho acompanhado de perto a luta dessas famílias pelo direito à terra e ao território, pelo direito do bem viver, em harmonia com a biodiversidade. Tenho ido com frequência ao chão daquela comunidade tradicional, para conversar com as pessoas, e seguirei buscando todas as formas de contribuir na reivindicação das catadoras e catadores de mangaba”, disse Ângela.
A parlamentar avalia positivamente as atividades em Brasília. “Tivemos boas audiências com encaminhamentos importantes pautando assuntos de grande relevância como a situação da reserva extrativista da mangaba em Aracaju. Apresentamos na oportunidade todos os conflitos contra a construção de casas pela Prefeitura de Aracaju em uma área de preservação natural. A população extrativista entende que o território deve ser administrado por eles e que a área seja ampliada, mesmo entendimento do ministro Sílvio Almeida, que demonstrou sensibilidade e atenção se somando a esta luta. Estamos otimistas e gratas com o apoio e empenho do Governo Federal na busca de uma solução”, frisou.