Professor Bittencourt entrega Título de Cidadania aos três novos Aracajuanos

por David Rodrigues, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 10/06/2022 08h46, última modificação 10/06/2022 08h46
Professor Bittencourt entrega Título de Cidadania aos três novos Aracajuanos

Foto: China Tom

A Câmara Municipal de Aracaju (CMA), por meio do vereador Professor Bittencourt (PDT), concedeu na tarde da última quinta-feira, 09, Título de Cidadania Aracajuana à Professora Josevanda Mendonça Franco, ao Arquiteto Ezio Christian Déda de Araújo e ao Artista Plástico, Octávio de Castro Moreno. A solenidade aconteceu no Plenário da Câmara Municipal de Aracaju e teve a participação de autoridades, familiares e amigos.

Para o vereador Professor Bittencourt, autor do decreto legislativo, é uma honra conceder essa homenagem para pessoas tão importantes da nossa terra.

“É uma honra, um orgulho, uma satisfação poder ter sido o instrumento que viabiliza uma homenagem tão expressiva, tão grandiosa e verdadeira quanto essa. Conceder um Título de Cidadania Aracajuana por essa Câmara é a expressão mais valorosa de reconhecimento, é a demonstração mais verdadeira, real e sincera de uma homenagem para alguém”, destacou.

A professora Josevanda Mendonça, homenageada com o título, destacou a importância da honraria. “Este é um dia especial. O título que generosamente recebo muito me honra e comove pela importância do seu simbolismo e por me tornar uma cidadã Aracajuana”.

O arquiteto Ezio Déda, também homenageado, agradeceu pela honraria do título. “Para mim é uma honra tamanha receber esse acolhimento de Aracaju. Esse título de cidadania me diz muito. Agradeço ao vereador Antônio Bittencourt, porque ser homenageado ao lado de minha mestra da vida, Josevanda Franco, e do grande artista e amigo, Tatti Moreno, tem uma dimensão quase transcendental”, destacou.

O terceiro homenageado da tarde foi o artista plástico, Octávio de Castro Moreno, mais conhecido como Tatti Moreno, que por questões de saúde não pôde comparecer. Quem o representou na solenidade foi o arquiteto Ezio Déda.

Homenageados:

A professora Josevanda Mendonça Franco é natural de Itabaiana. Chegou na cidade Aracaju em outubro de 1963, ainda aos quatro anos de idade. Graduada em Licenciatura Plena em História pela Universidade Federal de Sergipe (1980), com especialização em Administração e Supervisão Escolar pela Faculdade Pio Décimo (1993).

Entre 2003 e 2007, exerceu o cargo de Assessora de Planejamento da Fundação Renascer do Estado de Sergipe. Atuou como Assessora da Presidência do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe exercendo suas atividades junto a Coordenadoria da Infância e da Juventude. Foi Diretora do Memorial do Poder Judiciário do Estado de Sergipe. É curadora do Museu da Gente Sergipana. Atualmente, ocupa o cargo de Secretária Municipal de Educação de Nossa Senhora do Socorro e Presidente da Academia Itabaianense de Letras.

Natural de Simão Dias/SE, Ezio Déda veio morar em Aracaju em 1991. Fez o ensino médio no Colégio Arquidiocesano e na Universidade Tiradentes, graduou-se em Arquitetura e Urbanismo e se especializou em “Desenho, Registro e Memória Visual” pela Universidade Estadual de Feira de Santana. De 2004 a 2009 foi Coordenador dos Cursos de Arquitetura e Urbanismo e de Design de Interiores da UNIT. Atualmente é professor da cátedra de Projeto de Arquitetura da mesma instituição. Foi um dos responsáveis pelo Projeto Arquitetônico e de Restauro do prédio do Antigo Atheneuzinho em Aracaju, monumento tombado pelo estado para sediar o Museu da Gente Sergipana. Além de arquiteto, foi o coordenador geral das ações para construção do Museu. É escritor e autor do livro Árvore de Folhas Caducas (2001). É membro do Conselho Editorial da Editora do Diário Oficial do Estado de Sergipe. Desde julho de 2012 está na superintendência do Instituto Banese. É curador de diversas exposições e desenvolve projetos musicais mesclando linguagens artísticas multidisciplinares e tecnologia.

Octávio de Castro Moreno Filho, mais conhecido como Tatti Moreno, nasceu em Salvador, no ano de 1944. A vocação artística despontou aos doze anos, quando ainda menino, manipulava sucatas e bonecos de arame. Começou criando símbolos e imagens do culto afro-brasileiro. Na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, foi aluno de Mário Cravo Júnior e de outros artistas baianos. O passo seguinte foi a confecção em latão, aço inoxidável e alumínio.

O Dique do Tororó, um sonho realizado, hoje é o cartão postal da Bahia, um trabalho fascinante que durou três anos de pesquisa. Um nato baiano que respeita o sincretismo religioso, definindo as figuras do Candomblé com sua belíssima arte. Atualmente Tatti Moreno está criando 12 totens fundidos em bronze com dois metros de altura, representando imagens da cultura popular do Brasil, destinados a uma exposição itinerante que deve percorrer algumas capitais do país. O artista também foi um dos responsáveis pelas obras instaladas no Largo da Gente Sergipana, no rio Sergipe, em março de 2018.