Professor Bittencourt destaca Projeto de criação da Reserva Extrativista das Mangabeiras

por David Rodrigues, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 05/05/2022 13h44, última modificação 05/05/2022 13h44
Professor Bittencourt destaca Projeto de criação da Reserva Extrativista das Mangabeiras

Foto: Gilton Rosas

O vereador Professor Bittencourt (PDT) utilizou a tribuna na manhã desta quinta-feira, 05, para destacar o projeto de criação da Reserva das Mangabeiras, autorizado pelo prefeito Edvaldo Nogueira e que terá como finalidade: preservar as mangabeiras existentes no local. O espaço de conservação terá uma área superior a 94 mil metros quadrados e integra o projeto habitacional irmã Dulce dos Pobres, que será erguido no bairro 17 de março.

“Eu acompanhei muito de perto todo o processo daquela ocupação das mangabeiras. O processo de intervenção do poder público municipal, de busca de recursos para a realização daquelas obras, de financiamento para a construção de 1.102 casas. E ali, naquela área, existirá uma preservação de aproximadamente 94 mil metros quadrados. Para o processo de construção da obra das residências foi retirado algo em torno de 70 a 80 mangabeiras e serão plantadas, de imediato, 200 e quantas mais espécimes forem necessárias de modo a restituir quaisquer que sejam ou precisem ser retiradas daquele espaço”, destacou.

Para o vereador, o esforço do prefeito Edvaldo Nogueira e da sua gestão, em elaborar projetos e recursos de financiamento, dará a essa população a possibilidade de morar em residências dignas. “As famílias estarão em um núcleo habitacional onde terá uma creche e uma estrutura física para que as 38 famílias que vivem do extrativismo da mangaba possam ter o seu trabalho. 94 mil metros quadrados corresponde a três estádios do Batistão. Serão três Batistões mantidos como reserva. Parte dessa área estava sendo degradada pela presença da ocupação. A retirada da ocupação minimiza o processo de degradação e põe solução a um problema gravíssimo”.

“É um acontecimento que é extremamente positivo, em um tempo de decréscimo das políticas públicas e habitação popular. Em um tempo onde o governo federal dá as costas para esse tipo de habitação. Fico feliz em ver o poder público preocupado com a preservação do espaço e a não ampliação da degradação. Portanto, eu acho que seria motivo de aplaudir, independente de partido e convicções ideológicas, porque ao fim disso está a satisfação de alguém que não tinha teto”, finalizou.