Problemas no Santa Maria preocupam Elber Batalha
César de Oliveira
O vereador Elber Batalha fez um pronunciamento na manhã de hoje, terça-feira, 28.03, na tribuna da Câmara Municipal de Aracaju para falar sobre as péssimas condições de vida e, principalmente, sobre a insegurança que vivem os moradores do Bairro Santa Maria.
O parlamentar relatou alguns fatos que viu in loco, quando, durante a campanha eleitoral teve a oportunidade de ir ao bairro algumas vezes e se disse espantado com o que encontrou no Santa Maria. “Eu presenciei cenas no Santa Maria durante a campanha que eu achava que estava numa favela do Rio de Janeiro dominada pelos traficantes de drogas. Em algumas áreas da comunidade existem bandidos armados durante o dia e cobrando pedágio das pessoas da comunidade para voltarem para casa. Outra vez, os marginais entraram em uma escola, renderam os alunos, professoras e levaram tudo deles. O secretário Estadual de Educação contratou uma empresa de vigilância armada para dar mais segurança às escolas. Os bandidos não se intimidaram, se vestiram de alunos e renderam os vigilantes também. Por conta disso, o colégio ficou fechado durante 15 dias porque não havia segurança para as crianças irem para casa. É uma situação desesperadora de abandono e demonstra um total acinte e afronta da marginalidade para com o poder público”, lamenta.
Elber fez um alerta e disse ser necessário tomar providências reais naquele local, além de levar para toda sociedade aracajuana o que acontece com a comunidade do bairro Santa Maria. “Temos que tirar isso do discurso e levar para toda sociedade, porque à medida que negligenciamos o Santa Maria e criamos uma linha invisível quando termina o Orlando Dantas de que tudo pode acontecer, não tenha dúvida que isso vem bater à nossa porta. O Santa Maria virou uma cidade sem lei. Existe este problema com a marginalidade, mas a grande maioria que mora ali são pessoas de bem. Se tiverem acesso à educação, saúde e a todos os serviços que é obrigação do estado conceder, com certeza, transformarão suas vidas, terão seu destino modificado e tornarão Aracaju uma cidade menos violenta do que vemos hoje”, finalizou.