Nitinho acompanha homenagem ao jornalista Joel Silveira

por Viviane Costa Cavalcante publicado 16/10/2018 08h24, última modificação 16/10/2018 08h24
Nitinho acompanha homenagem ao jornalista Joel Silveira

Foto: César de Oliveira

O presidente da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), Nitinho (PSD) esteve nesta segunda-feira, 15, na Universidade Tiradentes (Unit) para acompanhar a comemoração do Centenário do jornalista Joel Silveira. A solenidade foi realizada na Biblioteca Jacinto Uchôa de Mendonça, no Campus Farolândia.

Para celebrar os 100 anos de nascimento de Joel Silveira, a Unit promoveu uma missa em ação de graças e logo após, inaugurou um espaço em sua biblioteca, com mais de seis mil itens que fazia parte do acervo pessoal do jornalista. O conteúdo ficará disponível para a comunidade acadêmica e sociedade sergipana apenas para consulta. A coleção seria doada pela família de Joel Silveira à Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, mas a direção da Unit conseguiu que ficasse no Estado, à disposição de todos.

Nitinho elogiou a iniciativa da Universidade Tiradentes em pleitear esse acervo à família de Joel Silveira e destacou todo o trabalho realizado em mais de 60 anos de profissão. "O sergipano de Lagarto, Joel Silveira, trabalhou em vários órgãos da imprensa nacional e deixou um grande legado para nós, inclusive para a nossa cultura", lembrou. Nitinho disse ainda que o reitor da Unit, Jouberto Uchôa acertou em homenagear Joel Silveira.

Explicando o porquê da homenagem a Joel Silveira, Uchôa disse que queria tirar o estigma que sergipano não valoriza seus conterrâneos. "O nosso Joel Silveira foi o maior nome da imprensa mundial nos campos de guerra. Ele não ficou no gabinete para fazer a notícia, não. Ele ia até o local onde os soldados estavam lutando", afirmou. Uchôa disse ainda que a universidade tem o compromisso de quitar a dívida para que os mais jovens conheçam o trabalho realizado por aqueles que fizeram história.

Amigo de Joel Silveira, o jornalista Amaral Cavalcante relatou na solenidade como era Joel Silveira no dia a dia. "Ele era um homem boníssimo, generoso e de poucos amigos. Tive a felicidade de ser próximo a ele e acompanhar o seu trabalho, era um testemunha da história", contou.