Linda Brasil reforça a importância da Campanha Agosto Dourado

por Laila Batista, Assessoria de Imprensa da Parlamentar — publicado 04/08/2022 13h23, última modificação 04/08/2022 13h23
Linda Brasil reforça a importância da Campanha Agosto Dourado

Foto: Gilton Rosas

A vereadora Linda Brasil (PSOL), ocupou o Grande Expediente na manhã desta quinta-feira, 04, e parabenizou as ações de conscientização a respeito do Agosto Dourado, mês de conscientização do Aleitamento Materno. Segundo o Ministério da Saúde, o aleitamento materno é a forma mais eficaz de proteger as crianças de diversas doenças além de ser indicada como alimentação exclusiva nos seis primeiros meses de vida.

A parlamentar lembrou que a amamentação também é vivenciada por mães trans, uma vez que casais formados por pessoas trans podem gerar crianças ou mesmo adotar. “Existe uma indução de hormônio, então nós mulheres trans e travestis podemos amamentar também e assim vivenciar toda a experiência da maternidade. Por mais que alguns tentem negar nossos direitos, são essas conquistas que nos fortalecem na vida social”, enfatizou.

Decisão da ANS

Linda Brasil saudou a decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que acabou com o limite do número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas. Agora os usuários de planos de saúde com qualquer doença ou condição de saúde listada pela Organização Mundial de Saúde, como, por exemplo, paralisia cerebral, síndrome de Down e esquizofrenia.

“Como é importante ressaltar a organização da sociedade civil, que quando há uma decisão arbitrária como foi a do STJ, consegue reverter através da luta social. E ontem, a maioria da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei nº 2033/2022, que acaba com o rol taxativo da ANS, obrigando os Planos de Saúde a cobrir tratamento fora desse rol”, afirmou.

 Varíola dos Macacos

Por fim, a parlamentar indicou preocupação com a possibilidade do alastramento da Varíola do Macaco, e alertou para que a população e as instituições não reproduzam a ideia infundada e preconceituosa de que a transmissão está associada à orientação sexual das pessoas.

“O anúncio ontem da Secretaria Municipal de Saúde que está sendo investigado um caso suspeito de varíola deixou todas/os/es preocupadas/os/es. Segundo a secretária, a pessoa está em isolamento e o exame foi feito pela Lacen. Nós do movimento LGBTQIA+ ficamos apreensivas/os/es com uma informação da Organização Mundial de Saúde (OMS) que associa o índice de transmissão aos homens que praticam sexo com outros homens, da mesma forma que faziam com a AIDS. Essa é uma forma de marginalização, porque qualquer outra pessoa independente do gênero e da orientação, pode transmitir. Houve uma mobilização contraria a essa informação da OMS. O mais importante é que o erro não nos leve a repetir os erros do passado, devemos repudiar qualquer tentativa de associar a varíola dos macacos a pessoas gays e bissexuais”, asseverou.