Linda Brasil defende a luta pela vida e pelos direitos das trabalhadoras/es domésticas/os

Nesta terça-feira, 27, Dia Nacional da Empregada Doméstica, Linda Brasil (Psol) destaca o quanto essa categoria tem sido prejudicada na Pandemia em virtude da falta de uma política pública de defesa à vida, em que uma rede de proteção social deveria oferecer garantias de auxílios salariais para diversas categorias, mas acaba gerando doenças e mortes, sobretudo para as pessoas mais vulneráveis. Deveria existir por parte do (des)governo federal um auxílio de verdade que possibilitasse às pessoas ficarem em casa e receberem recursos oriundos da rede de proteção social que o Estado tem condições de fazer. Uma categoria que é predominantemente feminina, presente em inúmeros lares e muito esquecida.

“Essas trabalhadoras foram muito prejudicadas na Pandemia, muitos(as) empregadores(as) demitiram essas empregadas, mesmo sem elas acessarem o auxílio emergencial. Muitas foram contaminadas pela Covid, por serem forçadas a trabalhar durante a Pandemia, precisando se locomover. Presto minha solidariedade a todas as trabalhadoras domésticas de Aracaju e do Brasil”, expressou.

Recentemente, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em parceria com a ONU Mulheres, elaboraram um estudo que alerta para a vulnerabilidade dessas mulheres, principalmente nesse período da pandemia da Covid-19. 70% dessas trabalhadoras trabalham na informalidade, sem acesso a importantes direitos e expotas à diversas violências e, atualmente, à contaminação pela Covid-19.

É importante lembrar que uma empregada doméstica está entre as primeiras pessoas a morrerem de Covid-19, um dos casos mais emblemáticos foi uma empregada doméstica, no Rio de Janeiro, idosa de 63 anos, que trabalhava para uma mulher que havia testado positivo para a Covid.