Fábio diz que interdição do Fernando Franco teve motivação política

por Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 06/09/2017 11h00, última modificação 06/09/2017 14h56
Fábio diz que interdição do Fernando Franco teve motivação política

Gilton Rosas

O vereador Fábio Meireles (PPS) lamentou, nesta quarta-feira, 6, a interdição ética do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Coren/SE) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Fernando Franco, no conjunto Augusto Franco, zona Sul de Aracaju. Para o parlamentar, os interesses políticos por trás da medida não justificam a desassistência à população aracajuana. “Isso acaba matando o povo, sangra onde mais se precisa num momento tão delicado”, apontou durante pronunciamento na Câmara Municipal de Aracaju (CMA).

Em sua fala, Fábio Meireles, observou que a inspeção realizada na tarde de ontem, 6, no hospital municipal se deu, justamente, no período que antecede o processo eleitoral do Coren/SE. “A eleição do Conselho está marcada para os próximos dias 1 e 2, por isso, chegou o momento de colocar a cara na televisão, mas como ajudar a população fechando uma unidade de urgência?”, questionou, ressaltando a sobrecarga gerada na UPA Nestor Piva em decorrência da medida açodada.

Fábio, que já atuou como conselheiro municipal de Saúde, reconheceu a necessidade de ajustes em várias áreas da rede de atendimento, mas lastimou que os interesses da população aracajuana estejam sendo subestimados. “De todos que estavam na comissão de vistoria do Coren, apenas um era fiscal, os demais conselheiros. No entanto, o Conselho precisava aparecer fechando as portas para a população”, criticou o vereador, que também desaprovou a postura de alguns de seus pares. “Esse Parlamento foi eleito para representar o interesse do povo”, ressaltou.