Emília cobra ações de combate à pedofilia

por Andrea Lima, Assessoria de Imprensa da Parlamentar — publicado 18/05/2022 13h45, última modificação 18/05/2022 17h35
Emília cobra ações de combate à pedofilia

Foto: Gilton Rosas

Autora da Lei 5.292/2020, em vigor, que estabelece, anualmente, no mês de maio, a Semana de Prevenção e Combate à Pedofilia, a vereadora Emília Corrêa (Patriota) aproveitou o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Infantil para reforçar a importância da propositura e cobrar ações e engajamento da administração municipal nesse sentido.

“Na lei prevê que essas atividades preventivas sejam intensificadas entre os dias 12 e 18 de maio, mas não podemos nos limitar a isso, porque estamos falando de um assunto delicado, de um índice que só aumenta e, infelizmente, o mais recorrente é que esses casos aconteçam em ambiente familiar. E qual incentivo nesse combate tem sido feito pela PMA?, questionou a vereadora.

Ao citar alguns dados, a parlamentar ressaltou que essa é uma responsabilidade de toda a gestão pública e explicou como pode ser realizada a Semana de Conscientização. “É uma Lei municipal, tive a felicidade de ter a iniciativa, mas a responsabilidade de colocar em prática é de todos nós. Quando a gente observa os dados são assustadores. A cada hora, por exemplo, 4 crianças ou adolescentes são abusados no país. A proposta é que nesta semana, os órgãos do poder público municipal e as entidades da iniciativa particular possam promover eventos relacionados ao tema; como campanhas e seminários ministradas por diferentes áreas que estejam interligadas ao assunto e contribuam, de certa forma, para que a população fique atenta aos primeiros sinais quando a violência estiver ocorrendo”, pontuou.

Conselhos Tutelares

Por fim, Emília mostrou, através de vídeos, que tem fiscalizado essas instituições e cobrado melhorias para a classe. “Temos feito a nossa parte, o que está ao nosso alcance, inclusive, fiscalizando os Conselhos Tutelares e fazendo um apelo à gestão por melhores condições de trabalho. O que vemos é um descaso, como em muitos setores da cidade, e, em contrapartida, pessoas que estão à frente desses órgãos exercendo com maestria sua função. Essas instituições servem, pelo menos, para frear esse crime, mas precisam de recursos”, afirmou.