Dr. Manuel Marcos cobra mais atenção do poder público com a saúde da mulher

por Lucivânia Pereira, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 21/03/2019 12h00, última modificação 21/03/2019 12h00
Dr. Manuel Marcos cobra mais atenção do poder público com a saúde da mulher

Foto: César de Oliveira

Durante a Sessão Plenária da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) desta quinta-feira, 21, o vereador Dr. Manuel Marcos (PSDB) alerta sobre a negligência do poder público no que se refere à saúde da mulher. Ele aborda a situação sob o cenário de pacientes com câncer de colo uterino na capital sergipana. Segundo o parlamentar, a rede de pública de saúde não promove campanhas de prevenção periódicas, nem disponibiliza os exames em tempo hábil e, tampouco, esclarece a população acerca do tema.

“É um câncer fatal, porém, previsível. Hoje a população de mulheres é superior a de homens, elas ocupam diversas esferas no mercado ou chefiam a família. Então o poder público precisa ter essa atenção, disponibilizando ambulatórios avançados para fazer essa prevenção, focar no diagnóstico precoce e assegurar o encaminhamento a quem necessitar de tratamento”, declara.

De acordo com Dr. Manuel Marcos, o câncer de colo de útero pode ser facilmente detectado com exames simples: Papanicolau, colposcopia e vulvoscopia. “Entretanto, os dependentes do Sistema Único de Saúde – SUS - encontram dificuldades para a marcação de exames. Somado a este agravante, ainda há ausência de orientação sobre medidas preventivas que podem colaborar com a saúde da mulher. O poder público precisa estar mais próximo das comunidades, é lá onde a vulnerabilidade e falta de informação é maior”, alerta.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelam que o câncer uterino é o terceiro mais incidente na população feminina, atrás apenas do câncer de mama e do câncer colorretal. Diante do exposto, o vereador, que também é médico ginecologista, reforça que normalmente a doença se desenvolve a partir de uma lesão percursora que pode ser causada pelo vírus HPV.

“São processos simples que desencadeiam esse tipo de câncer. Doenças sexualmente transmissíveis, a exemplo do HPV, podem levar a uma modificação celular e produzir um tumor cancerígeno. Se houvesse maior esclarecimento, diagnóstico precoce e campanhas educativas para uso de preservativo e incentivo a consultas periódicas, as chances de ser acometida pela doença reduziriam”, conclui Dr. Manuel Marcos.