CPI da SMTT: em 5ª reunião, vereadores definem metodologia e reforçam força-tarefa para análise documental de recursos das multas de trânsito

Nesta segunda-feira (15/09), foi realizada a 5ª reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da SMTT, voltada à investigação da destinação dos recursos oriundos das multas de trânsito, entre os anos de 2017 a 2024. A quinta reunião teve o objetivo de realizar uma organização metodológica para a análise de documentos, alinhar a possibilidade de novas reuniões com outros órgãos, assim como oficializar o vereador Binho e a vereadora Selma França como suplentes. A próxima reunião ocorrerá na segunda-feira, dia 22 de setembro. 

Segundo o presidente da CPI, o vereador Sgt. Byron, “foram feitas algumas solicitações através de requerimentos e até o momento não foram respondidos à Câmara Municipal, em especial, o DETRAN. Estamos buscando uma agenda com a presidente do DETRAN para mostrar a presidenta a importância da cooperação do órgão, no  encaminhamento dos documentos”, ressaltou. O presidente também disse que, a partir de todas as sextas-feiras, ocorrerá uma reunião interna entre os membros da CPI e os técnicos da Câmara de vereadores de Aracaju para a análise documental. Byron também ressaltou que serão emitidos relatórios semanalmente. 

O relator da Comissão, vereador Pastor Diego, reforçou que esse é um momento de se dedicar e investigar todos os documentos que chegaram à Casa. “Teremos uma equipe da Câmara de Aracaju que foi nomeada: serão 2 procuradores, 01 analista legislativo, 01 analista administrativo e 01 contador. Além disso, estamos somando com a parceria junto ao Tribunal de Contas. Dessa forma, estruturamos uma força-tarefa para a análise de documentos”. 

O vereador Lúcio Flávio, que é membro da Comissão, explicou que “essa reunião foi importante porque nos permitiu traçar um planejamento, um cronograma, uma forma e metodologia de como estudar a documentação. Essa análise contará com o apoio do Tribunal de Contas e dos  servidores da Câmara de Vereadores”, reforçou. A vereadora Sônia Meire, que também é membra da Comissão, explicou que definir uma método para a análise é fundamental. “Não podemos fazer uma análise aleatória, já iniciei a leitura, mas vou alinhá-la com a orientação técnica e assessores, para que possamos ter uma produção mais efetiva, objetiva e melhor”, disse Sônia.