Cabo Amintas apoia militares aposentados em manifestação contra atraso nos salários

por Diego Rios, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 21/02/2018 12h40, última modificação 22/02/2018 01h49
Cabo Amintas apoia militares aposentados em manifestação contra atraso nos salários

Foto: Assessoria do parlamentar

Na manhã de terça-feira, 20, militares ativos e aposentados ocuparam a entrada do prédio do Sergipe Previdência na Praça da Bandeira, centro de Aracaju, para protestar contra o Governo do Estado e, principalmente, os atrasos de salários.

Os manifestantes chegaram ao local nas primeiras horas desta terça e usaram faixas para chamar a atenção. Segundo o grupo, por causa dos atrasos nos pagamentos, muitas famílias enfrentam dificuldade para sobreviver.

Em entrevista, o Cabo Will Guerreiro, presidente da União da Categoria Associada (ÚNICA), associação civil composta por policiais e bombeiros militares do Estado de Sergipe, o ofício com demandas da categoria seria protocolado hoje. “As pautas prioritárias são: a regularização do pagamento, o reajuste inflacionário que cumula mais de 30% da inflação e viemos debater também o fundo previdenciário. Queremos saber como aconteceu a fusão dos fundos previdenciários e como foram usados os recursos” afirmou Cabo Will.

No protesto, o grupo de militares utilizou um carro com ovos como símbolo de que com o dinheiro que recebem, o ovo torna-se o único alimento que ainda consegue comprar.

O vereador Cabo Amintas, militar da reserva, também esteve na manifestação para prestar apoio aos colegas da categoria. “O cidadão passa 30 anos arriscando sua vida, enfrentando bandido nas ruas e sofre com um desrespeito desses do Governador Jackson Barreto. Infelizmente, o descaso é total. Hoje, um policial inativo se salva pelo carro do ovo, porque ovo é a única “mistura”, como se diz no Nordeste, que dá pra comprar”.

Um dos manifestantes, Sargento Barros, aposentado há 4 anos e com mais de 31 anos de serviço, demonstrou indignação com a maneira como o Estado trata os policiais inativos. “Quando a gente sai da ativa, acredita que as coisas vão melhorar, mas de lá pra cá as coisas só têm piorado. Nós demos nossa vida para manter a paz no estado para depois não sermos valorizados pelo Governo”, concluiu.