Aracaju já registra 81 casos de dengue: população deve continuar os cuidados

por Camila Farias - Agência Câmara Aracaju — publicado 29/01/2024 12h39, última modificação 29/01/2024 12h39
Para discutir o tema, TV Câmara realizou uma reportagem sobre o assunto, que será exibida no canal 5.3
Aracaju já registra 81 casos de dengue: população deve continuar os cuidados

Orientação da SMS para os moradores / Foto: Gilton Rosas

Você sabia que até a terceira semana de 2024 já foram registrados 81 casos de dengue em Aracaju, segundo a Secretaria Municipal de Saúde? Apesar de esse número ser menor em comparação com janeiro de 2023 (255 casos), a supervisora dos agentes de combate a endemias em Aracaju, Edjeane Scarlet, explicou que os cuidados para conter o mosquito devem continuar. 

A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti e causa problemas como febre, dores de cabeça e no corpo, mal estar, manchas vermelhas e em alguns casos, pode levar à morte. Para combater a doença é fundamental combater o mosquito e por isso, Edjeane explicou algumas ações simples. 

“Primeiramente, é importante ter atenção aos depósitos que acumulam água, lavanderias, vasos de plantas, quintal, garrafas com a boca virada para cima e brinquedos na área externa. É importante retirar essa água e colocar os objetos em locais cobertos”, aponta.

Edjeane explicou também que “alguns bairros estão com índice alto de infestação da doença. Bimestralmente, fazemos o  Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa), que mostrou uma situação favorável para Aracaju. Mas, isso não significa dizer que a população deve ficar tranquila. Os cuidados precisam ser rotineiros”, completa. 

A supervisora explicou à TV Câmara que os agentes de combates a endemias percorrem diversos bairros de Aracaju, nos quais os índices de infestação são maiores, de segunda a sexta-feira, das 08h às 17h. Além disso, ela ressalta que os agentes estão identificados e contam com a parceria da população para a verificação do imóvel, no intuito de combater focos do mosquito. 

“Além da identificação, nós orientamos o morador, pois acreditamos que a educação é o que vai ficar com eles”, concluiu a supervisora.