“Enquanto a CMA vive uma realidade paralela, alguém tem que tocar na ferida”, afirma Emília

por Andréa Lima, Assessoria de Imprensa da Parlamentar — publicado 05/10/2021 14h10, última modificação 05/10/2021 14h12
“Enquanto a CMA vive uma realidade paralela, alguém tem que tocar na ferida”, afirma Emília

Foto: CMA

A vereadora Emília Corrêa (Patriota), constantemente, em seus discursos, têm feito questionamentos e cobrado respostas sobre assuntos graves e, que, ainda estão sem solução. Desta vez, a parlamentar relembrou o silêncio envolvendo o ‘Consórcio Nordeste’, na compra de 300 respiradores hospitalares, resultando um prejuízo de R$ 48 milhões aos cofres públicos e, até hoje, os equipamentos não foram entregues à população dos estados.

Os respiradores iriam compor leitos de UTI e CTI destinados unicamente a pacientes com a Covid-19. As suspeitas de fraude surgiram após diversas tentativas de reaver o dinheiro através da empresa responsável, HempCare Pharma, e atrasos contínuos na entrega dos equipamentos.

“A impressão que eu tenho diante de tanto silêncio, enquanto tantas coisas acontecem e necessitam de respostas, é que essa casa vive uma realidade paralela. De encantamento. Não pode ser assim, alguém tem que falar. As pessoas merecem respeito e respostas”, declarou Emília.

Ainda em sua fala, a oposicionista falou que as cobranças se dão para que as coisas verdadeiramente aconteçam, por envolver vidas e recursos públicos. “Eu me preocupo. E muito. São vidas, são milhões desviados envolvidos. Quantas pessoas não poderiam ter sido salvas se esses respiradores tivessem sido entregues? Esse dinheiro não vai ser devolvido aos cofres públicos? Ninguém vai ser responsabilizado por isso?, indagou.

Incêndio Nestor Piva

Outro pauta grave que segue sem respostas e está sempre sendo lembrada pela parlamentar é com relação ao suporte que está sendo dado às famílias das vítimas do incêndio na ala Covid-19, do Hospital Nestor Piva. “Já falei uma vez aqui, não deixarei esse assunto, assim como tantos outros importantes, cair no esquecimento ou acabar em pizza. Por mais que essa Casa viva uma realidade paralela, de ‘encantamento’, tocarei, sempre, na ferida. Alguém tem que falar”, concluiu