Vereadora Sonia Meire denuncia retirada de abrigos para animais na coroa do meio

Durante o grande expediente, nesta quarta-feira, dia 22, na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), a vereadora professora Sonia Meire (PSOL) utilizou a tribuna para denunciar a retirada de abrigos para animais na Coroa do Meio, por uma equipe da Emsurb. Quase todas as casinhas, que eram utilizadas pelos gatos para se alimentarem e se abrigarem, foram retiradas do local pela prefeitura, com a justificativa de que os animais estavam se procriando.

“São quase 40 gatos que se alimentam todos os dias em lugares protegidos, que foram construídos por pessoas da comunidade. Os moradores cuidam dos locais e o servidor que estava acompanhando a retirada, o fiscal da Emsurb, disse o absurdo de que os animais poderiam transmitir doenças para as pessoas da região. Essa é uma área que inclusive nem é utilizada e interditada para banho. Enviei uma mensagem para a secretaria de meio ambiente e a secretária disse que está tomando as providências e fará a recuperação das casas dos gatos”, disse Sonia Meire.

A vereadora destacou também que é necessário que políticas públicas específicas e efetivas para os animais sejam realizadas. Não é apenas na área da Coroa do Meio que existem animais e que é a própria comunidade quem cuida dos animais, e que inclusive providenciam a castração deles. Sonia Meire disse ainda que antes de serem realizadas obras nos locais onde existem animais é necessário que se faça um estudo das espécies que vivem lá.

“Para construir é necessário que se faça um estudo das espécies que vivem naquele local, temporariamente ou não. É preciso fazer um levantamento, contar as espécies, e fazer a remoção delas, antes de destruir alojamentos. Recentemente foram retiradas mais de 80 árvores ali na Coroa do Meio, sem nenhum levantamento anterior. Nós vamos organizar um projeto de lei para ratificar aquilo que é definido na lei federal e orientar a política pública. E para a Emsurb vai o recado: orientem o seu pessoal a não destruir as espécies no meio ambiente e nem os locais de acolhimento”, finalizou Sonia Meire.