Sgt Byron pede intensificação dos serviços voltados às pessoas em situação de rua no período de chuvas
Foto: Agência Câmara Aracaju
Tendo em vista o período em que as chuvas se tornam mais frequentes e intensas na capital sergipana, o vereador por Aracaju, Sargento Byron (Republicanos), usou o Pequeno Expediente desta quarta-feira, 25, para solicitar à Prefeitura, por meio da Assistência Social e Saúde, que sejam intensificadas as ações voltadas às pessoas com situação de rua. O sargento demonstrou-se preocupado com a condição desses cidadãos no período mais chuvoso da cidade.
Entre os pontos ressaltados por Byron, em seu pronunciamento, estão a cobertura vacinal e atendimentos de saúde especializado voltados ao público e a instalação de espaços de acolhimento temporário. “Estamos vendo os números de pessoas que se vacinam regularmente caindo e, com isso, o retorno de doenças contagiosas que tinham sido erradicadas. É uma situação que precisa estar com um sinal de alerta. O público em situação de rua está em total vulnerabilidade. Precisamos intensificar os trabalhos da Saúde e da Assistência Social, que oferece o acolhimento a essas pessoas”, disse.
Acolhimento temporário
Byron sugeriu que sejam instalados espaços de acolhimento temporário para as pessoas em situação de rua. “Sabemos que os motivos que levam uma pessoa às ruas são diversos. Algumas, inclusive, não conseguem se enxergar em outro espaço que não seja a rua. Mas, nesse período chuvoso, é muito triste vermos tantas pessoas sem locais adequados para se protegerem das chuvas, do frio, das doenças que são uma das consequências das temperaturas mais baixas. Por isso, sugiro que a Assistência Social ofereça espaços para que esse público, que não quer ficar na condição de acolhido institucionalmente, pelo menos tenha esses pontos para quando precisarem se proteger das chuvas”, pediu.
O parlamentar lembrou que já existem serviços voltados ao público, mas o pedido é que sejam serviços específicos para o período. “Já temos a Abordagem Social, O Centro Pop, as unidades de acolhimento institucional, que não tem um número de vagas expressivo para receber um volume maior de pessoas. Já falei sobre esses serviços aqui. Mas o que eu peço, nesse momento, é que seja pensado em um esquema que receba essas pessoas nesse momento em que as chuvas chegam mais fortes e provocando transtornos na cidade”.