Saúde mental, cenário político nacional e cobrança por melhorias urbanas marcam o Grande Expediente desta terça-feira

por Gleydy Matos - Agência CMA — publicado 02/09/2025 13h58, última modificação 02/09/2025 13h58
Saúde mental, cenário político nacional e cobrança por melhorias urbanas marcam o Grande Expediente desta terça-feira

Foto: Luanna Pinheiro

O vereador Maurício Maravilha (União Brasil) iniciou o Grande Expediente nesta terça-feira (02/09) para enfatizar a importância do mês de setembro, o “Setembro Amarelo”, que tem como foco a prevenção ao suicídio e a conscientização sobre saúde mental. “É muito além de uma campanha. É preciso criar políticas públicas de acolhimento para minimizar esses transtornos”. 

O parlamentar também destacou o Projeto Novo Olhar, realizado pela Prefeitura de Aracaju, voltado para a saúde visual e que tem como prioridade zerar os atendimentos relacionados a essa área. “Quero parabenizar a gestão da prefeita Emília Corrêa por esse feito, pela responsabilidade com as pessoas, com o povo de Aracaju”.  

Na tribuna, Maurício ainda destacou a resolução do problema na travessa do bairro Novo Paraíso, indicação que o parlamentar protocolou na Casa Legislativa. “Fiz o pedido ao presidente da Emurb, Sérgio Guimarães, e ao diretor de Operação, Diego Garcia, através de uma indicação que protocolei nesta Casa. Esse problema foi resolvido, levando mobilidade e aliviando transtornos daquela comunidade. Fica aqui também registrado o meu agradecimento”.  

O vice-presidente da Casa, vereador Pastor Diego (União Brasil), foi o segundo orador e iniciou sua fala destacando o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. “O que está acontecendo hoje no Brasil é uma grande manobra jurídica para prejudicar um homem. É um cenário montado, onde, antes de começar o julgamento, ele já está condenado. De réu, ele já está condenado. É importante ressaltar que o presidente atual, Lula, quando foi julgado e condenado, foi julgado em primeira instância, pelo juiz Sérgio Moro, e o Supremo Tribunal Federal salvou a pele do presidente, anulando toda a condenação que aconteceu em primeiro grau”, enfatizou o parlamentar. Diego também pontuou que Bolsonaro não teve a oportunidade de recorrer ao Tribunal Regional Federal e que está sendo julgado pelo Supremo Tribunal Federal, o que, segundo ele, contraria o artigo nº 102 da Constituição Federal de 1988, que não prevê essa competência ao Supremo. “O que nós vemos hoje é uma arrumação regimental para que o ex-presidente seja julgado”, salientou.  

A vereadora Professora Sonia Meire (PSOL) ocupou a tribuna e iniciou destacando os crimes pelos quais o ex-presidente Jair Bolsonaro está sendo julgado. “É bom relembrar quais são os crimes que estão sendo julgados: organização criminosa; abolição do Estado Democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; dano qualificado; deterioração do patrimônio tombado. É um grande momento para todo o país e para nossa democracia, que busca por justiça”, pontuou. Sonia também fez um convite a toda a população para que, no dia 7 de setembro, participe do “Grito dos Excluídos”, evento que busca dar voz aos grupos excluídos da sociedade, denunciando desigualdades sociais e econômicas, e exigindo a garantia de direitos. A parlamentar ainda pediu respeito ao atual presidente Lula e reforçou que ele foi eleito democraticamente pelo povo brasileiro.  

Finalizando o Grande Expediente, o presidente da Casa, vereador Ricardo Vasconcelos (PSD), usou o seu tempo para cobrar as empresas que se comprometeram com a Prefeitura de Aracaju em realizar o serviço de organização da fiação da capital. “As empresas pararam de cumprir o papel que foi acordado e nós já estamos de olho, porque a Emurb se comprometeu em fazer a parte dela, o Executivo fez a parte dele”, destacou. Ricardo afirmou que providências serão tomadas caso as empresas não cumpram o acordo. “Se não vai democraticamente, se não vai na conversa, a gente aperta de outro jeito, porque o que não pode é vocês bagunçarem a cidade. Ou vocês resolvem o problema por bem ou resolvem de outro jeito. Se não vai na diplomacia, se não vai de forma amistosa, o que nós não vamos permitir é que vocês acabem com a nossa cidade”, enfatizou o presidente da Casa.