Programa "Mulheres Mil" promove transformação

por Marcelo Carvalho, assessoria de imprensa do parlamentar — publicado 12/12/2019 15h13, última modificação 12/12/2019 15h13
Programa "Mulheres Mil" promove transformação

Foto: Assessoria do parlamentar

O Campus Aracaju do Instituto Federal de Sergipe (IFS) promove desde o dia 24 de setembro, o Programa Nacional “Mulheres Mil”. Criado em 2006, tem como uma das idealizadoras a reitora do IFS, Ruth Sales, onde o objetivo é qualificar as mulheres para inseri-las no mercado de trabalho. “Esse é um projeto que nos enche de orgulho, pois através dele proporcionamos a transformação da vida dessas mulheres para uma realidade muito melhor.” destaca a reitora.

E essa iniciativa também conta com o apoio do vereador Zé Valter (PSD), que desde que assumiu o mandato no início de 2019, tem como objetivo promover nas pessoas que estão em situação de vulnerabilidade a habilidade de empreender, e assim fazer com que elas passem a ter acesso a melhoria real na qualidade de vida. “Essa parceria criada com o IFS coaduna com uma das minhas primeiras ações quando cheguei na CMA, que foi apresentar um projeto de lei que fomente a economia solidária, pois acreditamos que dotando as pessoas desses instrumentos legais e com a devida capacitação, teremos menos pessoas passando por dificuldades financeiras em nossa capital.” enfatiza o vereador.

Atualmente 33 mulheres são atendidas pelo programa em Aracaju, que é ofertado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão do IFS, e tem uma carga horária de 177 horas. “Nesse primeiro módulo que é chamado de Ciclo Básico, elas puderam ter noções sobre relacionamento interpessoal, responsabilidade social, matemática financeira, e agora em dezembro quando ocorre o encerramento do primeiro módulo, as mulheres estão aprendendo noções sobre empreendedorismo.” diz o professor e coordenador do curso, Luiz Carlos Gonçalves, que faz questão de destacar a transformação que já é visível nas alunas desde que iniciaram o curso. “No início elas estavam um pouco reticentes, desconfiadas mesmo, mas hoje já demonstram uma outra postura, onde elas procuram não faltar, utilizam a biblioteca para aumentar ainda mais o conhecimento, cobram dos professores mais conteúdo. E isso é muito positivo para nós.”

Hortência é uma das alunas que demonstram essa mudança citada pelo coordenador. Ela diz que no princípio foi muito difícil, “deixar filhos e marido em casa para passar 8 meses estudando era algo impensável, mas graças a Deus não me arrependo, pois estou aprendendo muito, e isso me dá forças para seguir em frente.”

Rosana é outra aluna que acredita que após o curso poderá ajudar a família a ter uma vida melhor. “Sou muito grata pela oportunidade que foi dada para cada uma de nós. Eu imagino que se não fosse assim, jamais ou tão cedo, nós conseguiríamos ter essa chance que nos deram, de ter acesso a ferramentas para mudarmos o rumo de nossas vidas.”