Professora Ângela Melo participa de Audiências do PDDU, critica método da Prefeitura e apresenta propostas

por Paulo Victor Melo, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 27/09/2021 11h53, última modificação 27/09/2021 11h53
Professora Ângela Melo participa de Audiências do PDDU, critica método da Prefeitura e apresenta propostas

Foto: Assessoria da parlamentar

“Quem aqui é do Porto Dantas? Quem aqui é da Palestina? Quem aqui é do 18 do Forte? Quem aqui é do Centro?” Para cada pergunta feita, poucos braços levantados. Em alguns casos, nenhum braço, demonstrando que alguns bairros não tinham ali sequer um único morador como representante.

Esta cena, que aconteceu na segunda Audiência Pública de revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Aracaju, confirma o que a vereadora Professora Ângela Melo (PT) tem reafirmado: o método definido pela Prefeitura de Aracaju foi para a realização de revisão do PDDU sem participação social.

Presente tanto à primeira quanto à segunda Audiências, que aconteceram respectivamente nos bairros Santos Dumont e Santo Antônio, nos dias 21/09 e 23/09, Professora Ângela Melo é enfática na crítica à opção da Prefeitura em não garantir o protagonismo da população aracajuana.

“Além da pequena quantidade de audiências, apenas oito para uma cidade como Aracaju, eu quero lamentar o método definido pela Prefeitura. Primeiro, que o tempo para as contribuições tem sido muito pouco e sem resposta do poder público no momento da própria Audiência. Segundo, que a linguagem utilizada pela equipe técnica usa termos e expressões que mais afastam do que convidam as pessoas a se sentirem parte”, ressalta.

Ângela lamenta também o fato da Prefeitura não ter “ações suficientes de comunicação e divulgação para que a participação seja uma marca desta revisão do PDDU”.

Para reverter esta situação, Professora Ângela Melo apresentou uma série de propostas à Prefeitura, como: veiculação de propagandas diárias em carros de som, televisão, rádio e outdoor por toda a cidade; divulgação das audiências nos murais dos postos de saúde, escolas e CRAS; realização de reuniões com as associações de moradores, igrejas, terreiros, sindicatos, grupos de jovens, dentre outros.

“Só assim, chamando cada cidadão e cidadã a participar, poderemos ter um processo de revisão do Plano Diretor que seja verdadeiramente democrático”, disse Ângela.