Prevenção de desastres climáticos em Aracaju é cobrada por vereadora Sonia Meire

por Manuella Miranda, Assessoria de Imprensa da Parlamentar — publicado 09/05/2024 13h11, última modificação 09/05/2024 13h11
Prevenção de desastres climáticos em Aracaju é cobrada por vereadora Sonia Meire

Foto: Gilton Rosas

Estamos vendo nos últimos dias o desastre climático na região sul do país, com centenas de desaparecidos e mortos. A falta de políticas climáticas e de prevenção dos desastres ambientais é gritante em todo o Brasil. E aqui em Aracaju, as chuvas intensas acontecem todos os anos, alagando as ruas e avenidas da capital. Cobrando a prevenção para desastres climáticos na cidade, a vereadora Sonia Meire utilizou o Grande Expediente nesta quinta-feira, dia 09.  

Desde o início do ano passado, a vereadora Sonia Meire visita o morro do Coqueiral e denuncia o risco de deslizamento do local, podendo atingir as casas. No local vivem mais de 60 famílias e mais de 100 crianças. Desde 2017, há registros de riscos na região. “Deslizamentos podem ocorrer na região do Coqueiral e a situação só piora, assim como na zona de expansão, assim como no centro de Aracaju, que não alagava e está alagando, assim como no Santa Maria, como nos bairros como a 13 de julho. A diferença é que nos condomínios de altos valores pagam para drenar a água e o pobre fica na lama”, disse Sonia Meire.  

A vereadora solicitou a convocação do secretário do Meio Ambiente, de Infraestrutura e da Defesa Civil, para vir à Câmara dizer à população qual é o plano de contenção para as áreas de risco para o ano de 2024, e qual é o investimento para conter as calamidades que nós já sofremos durante anos e que pode ser avançada com a crise climática. Segundo a plataforma AdaptaBrasil, desenvolvida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, são 54 municípios em Sergipe com índice de risco muito alto, alto ou médio para inundações, enxurradas e alagamentos.  

Aracaju está em risco médio por ter boas condições de lidar com os possíveis fenômenos climáticos, mas existem índices muito altos de exposição da população e ameaça de ocorrências de inundações, enxurradas e alagamentos. Características topográficas geológicas e as intervenções humanas na capital colocam a cidade em risco muito alto para lidar com os altos volumes de água. A cidade tem ainda residências muito expostas a desastres geo-hidrológicos, como deslizamentos de terra e inundações.  

“Propomos a criação de uma comissão especial para a realização de estudos sobre o problema das mudanças climáticas e emergências climáticas no âmbito do município de Aracaju. A Câmara Municipal estudar e apresentar projetos para evitar futuras tragédias que também podem acontecer na nossa cidade, e algumas já acontecem, não em massa, mas a gente tem que se preparar, porque o futuro pertence a nós no presente”, finalizou Sonia Meire.