Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros, críticas à performance de alunos durante desfile de 7 de setembro e situação da saúde no município são destaque no pequeno expediente

por Fernanda Nery - Agência CMA — publicado 09/09/2025 11h33, última modificação 09/09/2025 11h33
Ponte Aracaju-Barra dos Coqueiros, críticas à performance de alunos durante desfile de 7 de setembro e situação da saúde no município são destaque no pequeno expediente

Foto: Luanna Pinheiro

O pequeno expediente desta terça-feira (09/09) teve início com o vereador Miltinho Dantas (PSD), que parabenizou o governador Fábio Mitidirei por duas ações que ocorreram recentemente. Uma delas foi a autorização para a licitação da ponte que ligará o município de Aracaju à Barra dos Coqueiros. “Um investimento de mais de R$ 1 bilhão de reais, mas, mais do que isso, é algo que irá beneficiar o povo do município de Aracaju e da Barra dos Coqueiros, como também aqueles moradores do entorno que precisam se deslocar diariamente dos seus municípios para a capital sergipana”, enfatizou.  A outra ação citada pelo vereador foi a autorização de mais um concurso para professores da rede pública estadual.

 

Além disso, o parlamentar elogiou a atuação da Secretaria de Segurança Pública do Estado. Segundo Miltinho, a polícia interviu antes que 3 meliantes vindos de Alagoas e 2 ex-presidiários do estado de Goiás pudessem realizar ações delituosas no município de Propriá e aqui na capital sergipana, respectivamente. “O serviço de inteligência da Secretaria de Segurança Pública da Polícia Civil é um dos mais competentes, equipados e preparados do Brasil”, destacou.

 

O vereador Pastor Diego (União Brasil) exibiu um vídeo em que mostra uma performance de alunos que dançam ao som de Lady Gaga, durante o desfile de 7 de setembro, realizado na Avenida Barão de Maruim, em Aracaju. “Desfile cívico não é Carnaval. Qual é a ligação que isso tem com patriotismo e com os propósitos de um desfile cívico? Quer fazer um desfile desse? Faça no Carnaval, na Parada LGBTQIAPN+ ou onde for o local adequado para isso”, afirmou indignado.

 

Por fim, o parlamentar falou sobre a reunião que teve com a secretária municipal  do Meio Ambiente e que esteve no Ministério Público de Sergipe para discutir as regras do licenciamento ambiental dos templos religiosos. De acordo com Pastor Diego, a reunião foi feita “para que a legislação que nós aprovamos, no ano passado, nesta Casa seja aplicada, a alteração à lei de licenciamento ambiental, a alteração ao Código Ambiental, para que os templos religiosos, seja de qualquer segmento, tenham facilidade no seu licenciamento e no seu funcionamento”.

 

A última oradora do pequeno expediente foi a vereadora Professora Sonia Meire (PSOL), que destacou a ocupação das ruas pela classe trabalhadora, no dia 7 de setembro. “O grito dos excluídos, com várias organizações religiosas, movimentos sociais, lutando pela nossa democracia, colocando a sua pauta no dia a dia por melhores condições de trabalho, pela redução da escala 6x1, pela taxação das grandes fortunas”. Em seguida, a parlamentar repudiou o movimento de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi para as ruas com bandeira dos Estados Unidos.

 

Ao finalizar seu discurso, Sonia Meire fez questão de abordar o problema da saúde no município. A parlamentar disse que tem visitado os espaços e participado de reuniões com diferentes trabalhadores da saúde e a informação que ela obteve foi de que no Nestor Piva, por exemplo, há a prática de terceirização e até de quarteirização, apesar de não estarem previstas essas modalidades nas cláusulas contratuais. “Hoje os serviços são prestados até por quarteirizações, os médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde têm denunciado isso inclusive, e nós precisamos analisar as consequências desses atos no contrato milionário para administrar um hospital”.

 

Além disso, a vereadora fez um questionamento sobre o espaço existente no hospital para higienização e esterilização dos instrumentos, porém, de acordo com Sonia Meire, a informação que ela obteve é de que, muitas vezes, esse procedimento está sendo feito no hospital Fernando Franco, como também quando não é possível atender as pessoas no Nestor Piva, elas são encaminhadas para lá. “Fica aqui o questionamento e nós vamos continuar fiscalizando seriamente, porque com saúde não se brinca e não pode ser mercadoria”, concluiu.