Linda Brasil fala sobre vistoria realizada no Hospital e Maternidade Santa Isabel

por Laila Oliveira, Assessoria de Imprensa da parlamentar — publicado 10/09/2021 11h28, última modificação 10/09/2021 11h29
Linda Brasil fala sobre vistoria realizada no Hospital e Maternidade Santa Isabel

Foto: Assessoria de Imprensa

Na manhã da última quinta-feira, 9, a vereadora Linda Brasil (PSOL) relatou na sessão sobre a vistoria realizada com os demais membros da Comissão de Saúde, Direitos Humanos, Assistência Social e Defesa do Consumidor realizamos no Hospital e Maternidade Santa Isabel. O objetivo foi conhecer a estrutura e conversar com o diretor da instituição sobre o problema de atraso nos pagamentos dos médicos e médicas plantonistas e diaristas.

“A Comissão de Saúde vai tentar mediar uma reunião da instituição com a Secretaria de Saúde do Estado e do Município. Saímos de lá esperançosos de que a situação será resolvida para o bem das e dos trabalhadores e da população em geral que depende do SUS.”, informou.

Grito dos/as excluídos/as e defesa da democracia

A parlamentar falou sobre a sua participação na tradicional manifestação Grito das Excluídas/os no feriado de 7 de setembro, ocorrida no Loteamento Marivan, no Bairro Santa Maria, e que reuniu trabalhadores e trabalhadoras, sindicatos, movimentos sociais, moradores locais e setores progressistas da igreja e demais religiões. “O ato teve como objetivo o fortalecimento da democracia, através da luta pela garantia de direitos e para denunciar os retrocessos e violências promovidas pelo desgoverno genocida de Bolsonaro.

Com a pandemia, as desigualdades sociais se aprofundaram e problemas como a fome e a extrema pobreza cresceram assustadoramente no Brasil.”.

Linda Brasil destacou que o coronavírus já fez quase 600 mil vítimas no Brasil, e deixou mais de 130 mil órfãos. “Em meio a crise política e econômica do país, o genocida incitou sua base de apoio, que hoje não passa de 12% do eleitorado e que não fala em nome da totalidade do povo brasileiro, através de atos antidemocráticos, pedindo o fechamento do STF, do Congresso, e dizendo que não vai mais respeitar decisões do ministro Alexandre de Moraes.”, acrescentou.

A parlamentar salienta que não é possível que pessoas que se colocam à favor da democracia, ainda se mantenham apoiando qualquer iniciativa de cerceamento dos direitos humanos e do respeito à todas as pessoas. “É surreal ver que ainda tenhamos parlamentares, advogados e pastores, que se dizem democráticos, defensores da liberdade, da família e patriotas, que apoiam um absurdo desses. Um governo autoritário, genocida, que exalta a tortura, que ri dos pobres, que quer armar a população ao invés de dar comida para o povo que não tem casa, gás de cozinha e nem feijão no prato”, asseverou.

Setembro Amarelo

Na sessão, a parlamentar lembrou do Setembro Amarelo, campanha educativa de prevenção ao suicídio. A campanha acontece desde meados de 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, organiza nacionalmente o Setembro Amarelo. O tema é urgente, uma vez que anualmente no Brasil são registrados mais de 13 mil suicídios.

Setembro é o mês de luta contra o suicídio. Estamos precisando muito mesmo de oração e ação. Ação a favor do bem, da verdade, do amor. De tudo aquilo que provoca evolução em nossa sociedade, porque eu sou cristã e eu acredito em um Jesus, que é aguerrido, que derrubou as bancas do Templo de Salomão. Um Jesus que estava com aquelas pessoas que mais sofriam na sua época, aquelas pessoas que eram marginalizadas, que eram perseguidas. Além de orar, é preciso respeitar as outras religiões. A gente vive em um estado laico que tem outras pessoas que tem outras referências de fé, de crença, como as pessoas de religiões afro descendentes. É muito importante que a gente traga o estado laico, porque esse conceito de liberdade religiosa, muitas das vezes é uma forma de dar liberdade a atacar, como acontece com a população LGBTQIA+, porque nós, da população LGBTQIA+ é a que mais morre de suicídio, tem 3x mais potencial de cometer suicídio justamente por sofrer tantos ataques e também da distorção perversa das nossas pautas dizendo que a gente quer erotizar crianças. Isso é fake news e eu não vou admitir nesse parlamento que se fale de fake news”, declarou.