Fábio Meireles lamenta alto índice de estupros praticados contra crianças e adolescentes

por Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 19/09/2019 08h13, última modificação 19/09/2019 08h13
Fábio Meireles lamenta alto índice de estupros praticados contra crianças e adolescentes

Foto: Gilton Rosas

O vereador Fábio Meireles (Cidadania) classificou de “barbárie”, o alto índice de estupros praticados contra crianças e adolescentes, conforme dados do Anuário Brasileiro da Segurança Pública, divulgado no início da semana passada. “Esses dias, ative-me a ler os números e, confesso, fiquei chocado ao perceber a crueldade imposta ao enorme número de mulheres, mas, sobretudo, a meninos e meninas que se tornam alvo de pessoas doentes e que, infelizmente, convivem em sociedade”.

Fábio ressaltou que os números mostram um aumento substancial desse crime, registrando o maior índice dos últimos 12 anos. “São uma média de 180 casos por dia. E, como pai, o que mais me choca é que quase 64% das vítimas são meninas menores de 14 anos ou pessoas com distúrbios mentais”.

Outras aproximadas 28% são meninas com idade entre 10 e 13 anos; e quase 17%, têm idade que varia de cinco a nove anos. “Outro dado enojador e que deve gerar preocupação em toda a sociedade, independente de classe social, é que 75% dos estupradores são pessoas próximas, em geral, vizinho, pai, avô, irmão, tio, padrinho, dentre outros”.

O parlamentar citou que de janeiro a agosto deste ano foram registrados 703 atendimentos a vítimas de violência sexual, só na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. Desses, 134 eram menores de 18 anos. “Só em um final de semana de setembro, cinco menores, vítimas de abuso sexual, deram entrada na mesma maternidade. É algo repugnante e que nos leva a uma enorme preocupação, pois precisamos ser agentes de transformação”, afirmou.

Com isso, ressaltou Fábio, é importante que pais, mães e responsáveis tenham um olhar atento à possível mudança de comportamento das crianças e adolescentes. “Ao ser abusada, uma criança vai emitindo sinais que muitas vezes são ignorados pelos adultos. É preciso estarmos em alerta, conversar sobre o problema e orientá-las para que contem quando, por acaso, houver qualquer tipo de abuso”, ensinou o vereador, ao defender campanhas de orientação para que as pessoas e as próprias crianças e adolescentes sejam encorajadas a falar e denunciar os seus abusadores.