Emília defende ampliação do atendimento especializado à mulher vítima de violência

por Andrea Lima, Assessoria de Imprensa da parlamentar — publicado 27/11/2017 09h10, última modificação 27/11/2017 13h38
Emília defende ampliação do atendimento especializado à mulher vítima de violência

Foto: Gilton Rosas

A defensora pública e vereadora Emília Corrêa (PEN) defende a ampliação do atendimento especializado as mulheres vítimas de violência domestica. Segundo ela, os centros de referência da mulher são os principais locais procurados por mulheres em situação de risco, sendo necessária a ampliação da sua capacidade de acolhimento.

De acordo com Emília também é muito importante que o atendimento policial e pericial especializado às vítimas sejam feitos, preferencialmente, por pessoas do gênero feminino. “Por mais que os policiais homens tenham sensibilidade, a cultura masculina interfere no momento do acolhimento e aconselhamento das vítimas. Não é novidade atendimento masculino que chega a sugerir que a mulher volte para casa e tente resgatar o relacionamento afetivo”, pontuou.

Para Emília, um primeiro acolhimento especializado é fundamental para preservar a integridade física, psicológica e emocional das mulheres, familiares e testemunhas. “Essas mulheres, vítimas fragilizadas e traumatizadas, precisam da garantia de que não terão contato direto com os investigados ou suspeitos, porque só assim se sentirão seguras e fortes para não recuar na busca da responsabilização dos seus agressores. É igualmente importante identificar com sensibilidade o que essas vítimas precisam no primeiro acolhimento, para reduzir o tempo de acompanhamento terapêutico que cada vítima vai necessitar para a sua melhora”, ressaltou.

Por fim, a parlamentar alerta sobre a seriedade de se levar esses assuntos para o debater com a sociedade, que deve exigir dos gestores cumpram a sua obrigação de ampliar é priorizar o leque de serviços e atendimentos a essas mulheres em situação de vulnerabilidade. “A violência contra as mulheres não é algo que atinge apenas uma classe social; em todas as faixas de renda existem agressores e muitas mulheres não se dão conta da situação de risco constante em que vivem, até serem agredidas fisicamente”, finalizou.