Dr. Manuel Marcos lamenta a suspensão do piso salarial da enfermagem

por Martha Costa, Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 08/09/2022 15h21, última modificação 08/09/2022 15h21
Dr. Manuel Marcos lamenta a suspensão do piso salarial da enfermagem

Foto: Agência Câmara

O vereador Dr. Manuel Marcos (PSD) lamentou na manhã desta quinta-feira, 8, na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, de suspender lei que cria o piso salarial nacional da enfermagem.

Dr. Manuel Marcos, que é médico, reforçou o apoio aos trabalhadores e trabalhadoras da saúde, falou da importância da valorização da categoria e da necessidade de adequação das entidades para a efetivação da lei. “Eu trabalho diariamente com diversas enfermeiras, técnicos e auxiliares de enfermagem e sei da importância, do papel destes profissionais no cuidado dos pacientes. As vezes, eu preciso fazer três ou quatro cirurgias no dia, os meus pacientes operados ficam aos cuidados desses verdadeiros anjos. Não valorizar um profissional dessa estirpe, é não valorizar a vida das pessoas”, esclareceu.

O parlamentar frisou sobre o pedido da Confederação Nacional de Saúde (CNSaúde), entidade que reúne noventa sindicatos que representam hospitais, clínicas e empresas privadas do setor da saúde. “Sei que a lei que estabelece o piso dificulta algumas entidades, mas é preciso se adequar para valorizar essa categoria, que é tão necessária. Fiquei sabendo que alguns hospitais já demitem, que não querem pagar o piso e, por isso os hospitais estão num verdadeiro caos. Mas, quando um remédio aumenta de preço, os hospitais não compram? Por que que não podem pagar bem os trabalhadores? É preciso rever essa postura", defendeu.

Sobre a lei do piso da enfermagem

A lei do piso salarial da enfermagem foi sancionada pelo presidente da República em 5 de agosto e determina que a classe deve receber pelo menos R$ 4.750 por mês, técnicos de enfermagem devem receber no mínimo R$ 3.325 e auxiliares de enfermagem e parteiras têm de receber pelo menos R$ 2.375.