Breno Garibalde: “O PL da devastação foi aprovado com aval da maioria da bancada sergipana”
por Nayana Araujo- Assessoria de Imprensa do Parlamentar
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publicado
17/07/2025 12h05,
última modificação
17/07/2025 12h21
Em pronunciamento durante a sessão plenária desta quinta-feira, 17, na Câmara de Aracaju, o vereador Breno Garibalde demonstrou tamanho descontentamento pela aprovação do Projeto de Lei 2159/2021, aprovado na madrugada da última quarta-feira, no Congresso Nacional. Conhecido como o “PL da Devastação”, o projeto altera as regras do licenciamento ambiental representando um dos maiores retrocessos ambientais da história do Brasil.
“Hoje é um dia de muita tristeza, pois foi aprovado, nessa madrugada, um grande atrocidade com o meio ambiente do nosso país. Aprovado pelo pior Congresso da história do nosso país, que não respeita as leis, que não respeita o meio ambiente.”, declarou Breno, visivelmente indignado.
O parlamentar criticou duramente o novo modelo de licenciamento autodeclaratório previsto no projeto, que transfere às empresas a responsabilidade de se autodeclararem aptas à execução de empreendimentos com impacto ambiental. “Já falei isso aqui diversas vezes. Isso não é bandeira política, é uma questão de futuro. Que país nós vamos deixar para nossos filhos e netos?”, questionou o vereador.
Ainda em sua fala, o vereador fez duras críticas à bancada federal sergipana. “A bancada sergipana do Congresso Nacional é uma vergonha. Apenas o deputado João Daniel votou contra esse projeto. Foi o maior retrocesso ambiental da história do Brasil, assinado justamente no Dia das Florestas. Era para estarmos celebrando avanços na preservação ambiental, mas estamos presenciando um verdadeiro desastre. O licenciamento autodeclaratório é um cheque em branco para o agronegócio e para a devastação”, alertou.
Por fim, o vereador convocou a população a lembrar, nas eleições de 2026, dos nomes dos deputados que votaram a favor do PL 2159. “Sou contra a devastação ambiental e vou continuar lutando por um Brasil melhor. Para que nossos filhos e netos possam viver em um país mais justo, mais verde, mais responsável”, finalizou.
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