Anderson de Tuca defende que economia de R$ 369 mil da CMA deve ser investida na saúde

por Neto Menezes, assessoria de imprensa do parlamentar — publicado 02/04/2020 11h42, última modificação 02/04/2020 11h42
Anderson de Tuca defende que economia de R$ 369 mil da CMA deve ser investida na saúde

Foto: Gilton Rosas

No último dia 31 de março, o vereador Anderson de Tuca (PRTB) emitiu um ofício dirigido à Câmara Municipal de Aracaju (CMA), notificando a devolução dos veículos que estavam à disposição de seu gabinete. O ato se deu perante a suspensão da Vaep - Verba para Atividade do Exercício Parlamentar, exercida pelo presidente da CMA, Nitinho Vitale. O corte da Vaep foi estabelecido para todos os vereadores da Casa por trinta dias, a partir do dia 1º de abril, e tem como justificativa, a contenção de gastos perante a instabilidade financeira do país, com o enfrentamento da pandemia do Coronavírus (Covid-19).

Mediante a um possível colapso no setor da saúde no Estado, com a superlotação de postos e hospitais paralela à falta de estrutura, equipamentos vitais e insumos médicos, o parlamentar defende que o montante de R$ 369 mil da Vaep, economizado durante o período de corte, possa ser revertido na compra de respiradores mecânicos e demais itens de demanda hospitalar.

“O presidente da CMA, Nitinho Vitale, deve ter a sensibilidade em converter este dinheiro economizado com o corte da Vaep em doações à população, principalmente no setor da saúde, o qual mais carece no momento devido à pandemia que estamos enfrentando do coronavírus. Sugiro que este recurso, observando-se as condições jurídicas, seja convertido na compra de respiradores, máscaras, álcool gel, luvas, equipamentos e demais insumos de necessidade hospitalar, visando evitar uma possível crise no setor da saúde de nosso Estado”, endossa Anderson de Tuca.

No que se refere ao uso da Vaep, Anderson declara que abre mão da Verba Indenizatória concebida pela CMA e que nunca chegou a utilizá-la em sua totalidade. Assim como outros vereadores, efetuou a devolução dos carros e não está fazendo o uso deste dinheiro, para que seja destinado para quem realmente precisa. Porém, declara que esta decisão não depende dele, enquanto vereador.

“A decisão de reverter o valor de 369 mil reais cabe somente ao presidente da CMA. Enquanto vereador, o meu papel é de sugerir que este valor seja convertido ao povo de alguma forma, até como forma de chegarmos a um denominador comum no que diz respeito ao que será feito com a economia deste corte. Nossa sociedade precisa de transparência”, pontua Anderson de Tuca.