“O Ministério Público não pode ser o gestor dessa casa”, diz Isac sobre audiência no MP

por Bruna Cury, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 08/09/2017 10h59, última modificação 08/09/2017 10h59
“O Ministério Público não pode ser o gestor dessa casa”, diz Isac sobre audiência no MP

Foto: César de Oliveira

Esta semana os vereadores Nitinho (PSD), Presidente da Câmara; Elber Batalha Filho (PSB), líder da oposição; Professor Bitencourt (PCdoB), líder do governo, e o vereador Isac Silveira (PCdoB) participaram de uma audiência pública com os Promotores de Justiça do Patrimônio Público de Sergipe, Bruno Melo e Luciana Duarte, na sede do Ministério Público.

Durante a audiência, a conversa foi sobre a desproporcionalidade no número de comissionados existentes na Câmara Municipal de Aracaju. E esse assunto foi debatido durante uma entrevista concedida pelo vereador Isac, aos jornalistas Rosalvo Nogueira, Paulo Souza e Amália Roeder, no Jornal da Manhã, da Jovem Pan. “A estrutura da Câmara Municipal de Aracaju tomou um formato ao longo dos anos, a base de cargos comissionados. Até mesmo servidores que já se aposentaram, voltavam a trabalhar como cargo comissionado”, disse Isac.

Para o vereador, o chamamento do Ministério Público é compreensível para que a casa legislativa tenha uma concepção moderna, sem cargos em excesso. “Acho louvável essa conversa. Ter cargos de comissão em excesso, torna-se cargo de apadrinhamento político, e isso não só engessa a administração, como pode viciá-la”, afirmou o vereador.

Ainda durante a entrevista Isac elogiou o presidente da Câmara, falou sobre o concurso público. “Eu creio que o presidente Nitinho tem tido boas ações nesse aspecto. Já anunciamos concurso público para o próximo ano, e eu creio que todos os parlamentares estão imbuídos no mesmo caminho. O Brasil exige de nós políticos, uma nova postura a frente dos cargos públicos”, esclareceu Isac.

Horas após a entrevista, durante o seu pronunciamento na Câmara Municipal, Isac também falou sobre a ida ao Ministério Público. “Buscar tornar a Câmara Municipal mais transparente e com menos cargos de comissão, não significa que a independência de poderes não seja respeitada. O Ministério Público não pode ser o gestor dessa casa. Não pode e não vai ser. Aqui não estão pessoas amedrontadas com a vida. Eu pelo menos não estou”, disparou o parlamentar.