“O alto índice de violência no estado é alarmante”, diz Anderson de Tuca

por Danilo Silva Cardoso publicado 07/11/2017 15h25, última modificação 07/11/2017 16h03

Sergipe lidera o ranking dos estados mais violentos do país, com 64 mortos para cada 100 mil pessoas. O dado faz parte do 11º Anuário de Segurança Pública, realizado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública que aponta 2016 como o ano mais violento da história do Brasil. A informação assustou o vereador Anderson de Tuca (PRTB), que utilizou a Tribuna para abordar o assunto.


Segundo o parlamentar, o resultado da pesquisa é reflexo do descaso do Poder Público com a segurança. “O dado é do ano passado, mas isso não quer dizer que a situação melhorou, pelo contrário, basta verificar semanalmente os registros do Instituto Médico Legal (IML) em nossa cidade para comprovar o quanto a situação é preocupante. Não vejo nenhuma mobilização nesse sentido. E, enquanto nada é feito para mudar essa realidade, essa estatística só piora. Alguma atitude tem que ser tomada urgentemente”, lamentou.

Ainda segundo a pesquisa, Anderson de Tuca destacou que o número de assassinatos no Brasil em 2016 é equivalente às mortes provocadas pela bomba atômica que dizimou a cidade de Nagazaki, em 1945, no Japão. “Percebam o quanto é assustadora essa comparação. Fico triste ao ver a que ponto chegou à violência em nosso país e saber que a cidade que já foi conhecida nacionalmente como a capital da qualidade de vida, hoje, faz parte dessa estatística”, concluiu.

 

Conscientização

Na oportunidade, o vereador pediu a colaboração da comunidade do Siqueira Campos, em especial, para não jogar lixo em locais indevidos. De acordo com o parlamentar, entulhos que estavam na Rua Sergipe foram retirados após solicitação à Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), mas a população continua jogando lixo no mesmo local. “A população precisa fazer sua parte. Não tem uma semana que a Emsurb retirou os entulhos do local e já estão sujando novamente. Se não houver a colaboração dos moradores fica difícil cobrar dos órgãos responsáveis”, declarou.