“A Prefeitura de Aracaju garante que a Hermes Fontes está concluída, não é isso que eu vejo”, diz Ricardo Marques

por Wandycler Júnior - Assessoria de comunicação do parlamentar — publicado 05/07/2021 15h39, última modificação 05/07/2021 15h39
“A Prefeitura de Aracaju garante que a Hermes Fontes está concluída, não é isso que eu vejo”, diz Ricardo Marques

Por assessoria de imprensa

Inconformado com a situação que a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) deixou a Avenida Hermes Fontes, em Aracaju, o vereador Ricardo Marques (Cidadania) protocolou um requerimento na Câmara Municipal de Aracaju (CMA) questionando qual etapa está a obra e qual o prazo de conclusão.

Em resposta ao requerimento, a prefeitura garantiu que a obra está concluída. “Não é isso que eu vejo e acho que a população aracajuana também não. Para mim, vejo que apenas retiraram parte das árvores e colocam um novo asfalto. Porém faltam muitas coisas, por exemplo: os corredores de ônibus não estão em operação; mesmo com certa sinalização, falta ordenamento do trânsito em toda a avenida; trafegar na região do Orlando Dantas está um caos, principalmente perto Gelão; também não há abrigos de ônibus para os usuários do transporte público; a obra do terminal do DIA mal começou, apesar do prazo já ter sido encerrado em março; a acessibilidade também está ruim; e os semáforos inteligentes não entraram em operação de forma efetiva”, lembra o vereador.

“A gestão culpa a pandemia e diz que houve uma falta geral de alumínio, material para a confecção dos abrigos de ônibus. Essa é uma resposta generalizada por vários gestores no país. Mas, de acordo com o presidente executivo da Associação Brasileira do Alumínio, Milton Rego, a produção de alumínio primário não foi interrompida em 2020 e eles projetam um crescimento superior a 10% em 2021”, informa Ricardo.

O parlamentar questiona a quantidade de aditivos feitos na obra, que elevaram o custo, além da demora no prazo para conclusão. “Praticamente todas as obras que tenho fiscalizado da prefeitura recebem aditivos, quase sempre sem justificativa. Essa obra era pra ter sido concluída há quase um ano, o último aditivo venceu em abril e o custo total supera R$ 23 milhões aos cofres públicos”, conclui Ricardo Marques.