Vereadora Sonia Meire participa do encontro Mulheres em Lutas em São Paulo

 

“O MEL foi um encontro muito potente para nós mulheres que estamos no parlamento e construindo as alternativas de organização. Um encontro que reuniu arte, literatura e cultura em geral, reuniu as mulhere não só para denunciar, mas para construir a perspectiva de caminhar juntas construindo um projeto para nosso país. Nós somos a maioria da população e todas as vezes que avançamos, há um processo de violência muito grande. Estamos o tempo todo passando por violência política de gênero, uma tentativa de silenciamento das mulheres. O festival discutiu essa situação e o avanço da extrema direita nas nossas vidas. Um evento político para construção de uma política com o objetivo de avançar”, disse Sonia Meire.

 

O espaço de mulheres teve a participação de nomes de destaque do feminismo no Brasil e no exterior, com a presença de diversas parlamentares, que sofrem violência política nos seus municípios, estados e na capital federal. Foram diversas atividades culturais, oficinas e painéis, promovendo debates com temas como o avanço da extrema direita , a participação feminista nos espaços de poder. A ex-deputada Manuela D’Ávila, presidente do Instituto ‘E Se Fosse Você’, foi quem idealizou o festival MEL, e esta foi a sua primeira edição.

 

A vereadora Sonia Meire, no sábado dia 12, fez parte da mesa ‘Justiça Climática pela Potência das Mulheres’, juntamente com outras parlamentares de outros estados. “A questão da emergência climática é uma questão que a gente vem pautando há muito tempo, e se nós fomos olhar quanto está destinado nos nossos municípios e estados, o valor é uma piada. Nós estamos nessa luta, e debater esse assunto num evento como o MEL foi muito importante. Nós mulheres entendemos que a crise climática diz respeito a todas nós”.

 

A parlamentar do PSOL finalizou destacando que os três dias foram dias muito férteis para compreender melhor a realidade que estamos vivendo, e que saiu alimentada sobre ninguém soltar a mão de ninguém. “Nós saímos de lá com o objetivo de replicar o festival nas nossas cidades e estados, e também de fortalecer a luta das mulheres negras. Aproveitamos também esse evento para apoiar as grandes lutas, fazer moções de repúdio contra o que aconteceu em Brasília com os povos originários, além do debate, porque estão tentando cassar nossos mandatos. Saímos de lá não só com denúncias, mas também com a perspectiva de construir projetos anticapitalistas, antirracistas, antilgbtfóbicos, anticapacitistas para nossa sociedade e o nosso país”, concluiu Sonia Meire.