Sonia Meire destaca ‘1º seminário de ações afirmativas Tereza de Benguela’ na UFS

por Manuella Miranda- Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 20/08/2025 10h59, última modificação 20/08/2025 10h59
Sonia Meire destaca ‘1º seminário de ações afirmativas Tereza de Benguela’ na UFS

Foto: Luanna Pinheiro

Nesta quarta-feira, dia 20, a vereadora Sonia Meire (PSOL) utilizou a tribuna na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), durante o pequeno expediente, para destacar o 1º Seminário de Ações Afirmativas, Tereza Benguela, que aconteceu na Universidade Federal de Sergipe (UFS) no dia de ontem (19). A parlamentar esteve na entidade participando de evento e parabenizou a coordenadora Tereza Martins, e também o reitor e a vice-reitora da universidade.

 
“Quero parabenizar a Universidade Federal de Sergipe pelo seminário coordenado pela professora Tereza Martins, que é a coordenadora de políticas afirmativas da UFS, cujo seminário tratou das políticas afirmativas e inclusão. Essa grande pesquisadora, uma grande mulher quilombola, que em breve será nomeada Pró-reitora de ações afirmativas da nossa universidade. Isso é uma ação muito importante, fruto de um processo democrático que elegeu, recentemente, dois professores para assumirem a direção da nossa universidade, que são o professor André Maurício e a professora Silvana Bretas”, disse a vereadora.
 
Sonia Meire destacou também que o trabalho de políticas de ações afirmativas é importantíssimo. A parlamentar disse ainda que é essencial acompanhar essas políticas e contribuir para fortalecê-las. E também defendendo uma universidade autônoma e democrática, que atenda toda a população, dando o direito a essas pessoas a oportunidade de realizarem um curso superior. Durante o desgoverno do ex-presidente Jair Bolsonaro, aconteceram vários cortes e foi a população negra, indígena, quilombola, LGBT e pessoas com deficiência que mais sofreram com a falta de políticas públicas e com esses cortes da educação.
 
“Vida longa ao trabalho da professora Tereza e a todos os estudantes que estão na universidade. Nós vamos continuar lutando, porque este ano faz dez anos da política de cotas e nós queremos avançar também com as cotas trans em todas as universidades públicas, além das cotas que nós já temos. Mas nosso objetivo maior é a universalização da educação superior para a sociedade brasileira, como um direito garantido que tem na Constituição Federal, para que a gente não precise de cotas no futuro, esse é o horizonte estratégico, mas se a gente não tem hoje a condição equânime da entrada das pessoas na universidade, nós ainda precisamos fortalecer as cotas para continuarmos defendendo o direito de toda a população”, finalizou Sonia Meire.