Sheyla Galba e mastologista falam sobre importância da prevenção do câncer de mama em live

A importância da campanha de prevenção do câncer de mama foi o tema da Live, através do perfil oficial no Instagram da Escola do Legislativo, da Câmara Municipal de Aracaju, nesta quinta-feira, 28. O bate-papo foi conduzido pela secretária Geral da Unidade, Maria Agda, tendo como debatedoras a vereadora Sheyla Galba (Cidadania) e a médica mastologista, Drª Paula Saad.

Durante a conversa, a parlamentar revelou os momentos difíceis que passou quando foi diagnosticada com a doença, a dificuldade do tratamento e como surgiu o movimento Mulheres de Peito. Já a médica especialista apresentou dados sobre a doença e algumas particularidades sobre o assunto no Brasil.

"Em 2014 fui acometida com três linfomas e demorei a procurar ajuda médica. Quando decidi procurar a mamografia deu um falso negativo. O médico me encaminhou para fazer uma ultrassonografia e o especialista disse que era um linfoma grande. Esta demora me custou uma mama e parte da axila. Estou contando essa história para que outras mulheres não passem pelo que vivenciei", contou a vereadora que venceu a luta contra a doença.

A médica e professora do Hospital Universitário afirmou que toda mulher precisa fazer o autoexame. "Toda mulher deve se apalpar da forma que se sentir mais confortável, ou dedilhando as mamas ou deslizando os dedos na hora do banho, só deve lembrar de levantar o braço", disse Paula Saad.

A profissional ainda falou sobre as principais dúvidas das pacientes. "Quem possui prótese nos seios informe que não dificulta o diagnóstico precoce e sim favorece e facilita. O único problema é para fazer a mamografia, que temos que deslocar a prótese. Outro grande erro é quando se retira a mama e não faz o tratamento com quimioterapia ou radioterapia. Quando isso acontece, a chance do câncer voltar é maior", informou Drª Paula.

A mastologista encerrou apresentando o perfil das mulheres diagnosticadas com a doença no Brasil. "No passado, o câncer de mama aparecia em mulheres acima de 50 anos, nos tempos atuais, essa idade caiu e está atingindo pacientes cada vez mais jovens. No Brasil e em países do terceiro mundo a doença está atingindo mulheres com 30 anos, já nos Estados Unidos, a doença atinge geralmente mulheres com 50 anos", relatou.