Ricardo Vasconcelos defende solução definitiva para os limites entre Aracaju e São Cristóvão em Sessão Especial na Alese

por Caroline Prata - Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 13/10/2025 15h53, última modificação 13/10/2025 15h53
Ricardo Vasconcelos defende solução definitiva para os limites entre Aracaju e São Cristóvão em Sessão Especial na Alese

Foto: Jadilson Simões

Durante a Sessão Especial sobre os Limites Municipais Aracaju – São Cristóvão, realizada hoje, 13/10, na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), o vereador Ricardo Vasconcelos (PSD) fez um pronunciamento firme e equilibrado, defendendo que a discussão não seja tratada como uma disputa política, mas como uma pauta de justiça, planejamento e respeito à população que vive na região. 

Ricardo alertou que a indefinição territorial tem causado sérios prejuízos aos investimentos públicos: 

“Não estamos conseguindo ampliar serviços, pavimentação, drenagem ou esgotamento sanitário por causa da insegurança sobre quem deve investir na região. Quem perde com isso é o povo”, destacou. 

“Não é uma briga entre cidades, é sobre o que o povo precisa”  

O vereador reforçou que a questão não deve ser encarada como uma disputa de território entre os municípios, mas como uma busca pela vontade dos moradores da área. 

“O ponto central não é quem vai ganhar. É o que o povo que reside ali quer e precisa”, afirmou.  

Ele também ressaltou que Aracaju já possui quase R$ 1 bilhão em investimentos consolidados ou em andamento na zona de expansão. Caso a área seja transferida para São Cristóvão no futuro, esses recursos podem ser comprometidos. 

“Queremos desenvolver Aracaju e São Cristóvão, levando qualidade de vida para todos. Não queremos retrocesso”, disse.  

Distância e dificuldade de acesso 

Ricardo ainda apresentou um dado relevante: comunidades como Mosqueiro, Gameleira e Zenza estão a quase 60 km de distância do centro administrativo de São Cristóvão. 

“Já é difícil resolver aqui dentro de Aracaju, imagine do outro lado do rio, tão longe da sede administrativa. Isso afeta diretamente o dia a dia das pessoas”, pontuou. 

Trabalho conjunto e responsabilidade com a população 

O vereador revelou que, junto com a deputada estadual Katarina Feitoza (PSD), trabalhou de forma técnica e discreta na construção de um Projeto de Lei Complementar (PLC) para ajudar na solução do impasse. 

“Isso aqui não é circo, é coisa séria. Estamos falando de patrimônio, de vidas, do dia a dia das pessoas. Não é momento de firula política”, enfatizou. 

Ricardo também defendeu a realização de um plebiscito, por meio de lei complementar no Congresso Nacional, para que os próprios moradores decidam seu pertencimento territorial. 

“Não é a minha vontade ou a de qualquer autoridade que deve prevalecer. É a vontade do povo”, reforçou. 

Pressa para garantir investimentos e planejamento 

Para o vereador, a definição dos limites é urgente. 

“Temos pressa. Aracaju não sabe se investe. São Cristóvão não sabe se planeja. A prefeita Emília está com o planejamento estratégico travado. A Câmara não sabe se destina emendas para a zona de expansão. Olha o prejuízo!”, alertou. 

Ricardo encerrou com otimismo e espírito de cooperação: 

“Nem sempre, em uma contenda, alguém precisa perder. Existem acordos. Tenho certeza de que vamos encontrar a melhor solução para todos. O importante é pensar no povo.