Ricardo Marques busca soluções para falta de atendimento dos pacientes fissurados labiopalatais

por Fredson Navarro, Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 07/10/2021 15h44, última modificação 07/10/2021 15h44
Ricardo Marques busca soluções para falta de atendimento dos pacientes fissurados labiopalatais

Foto: Assessoria Parlamentar

Após participar da manifestação, o vereador Ricardo Marques (Cidadania) protocolou nesta quinta-feira, 7 de outubro, um ofício e requerimento pedindo mais explicações a Prefeitura de Aracaju sobre a falta de assistência aos pacientes fissurados labiopalatais. De acordo com a Sociedade Especializada no Atendimento de Fissurados do Estado de Sergipe (SEAFESE), a falta de repasse do Governo do Estado e da Prefeitura de Aracaju tem causado transtornos aos assistidos.

“Eles informaram que o Estado contribui com R$ 60 mil e a Prefeitura de Aracaju com R$ 30 mil mensal, mas o dinheiro não está sendo repassado para a Sociedade. Protocolei um ofício e requerimento pedindo explicações porque até agora eles não receberam nenhuma resposta e estão sendo prejudicados com a falta de consultas, exames e cirurgias”, disse o parlamentar.

Ricardo foi o único vereador que acompanhou a manifestação e ouviu as dificuldades das famílias que passam por dificuldades. Membros e assistidos da Sociedade Especializada no Atendimento de Fissurados do Estado de Sergipe realizaram um ato de protesto em frente ao Ministério Público pedindo ajuda para que o problema seja solucionado.

Devido a pandemia, foi solicitado que a SEAFESE não realizasse cirurgias e ficou acordado que até dezembro seria repassado o valor de R$ 90 mil. Mas desde de janeiro que o pagamento não tem sido feito conforme o acordo.
O município pagou até o mês de junho e o estado até maio, e com valores bem abaixo do acordado. Hoje a dívida está em torno de R$ 340 mil e para os assistidos o preço dessa falta de pagamento é imensurável

A SEAFESE faz em média 200 atendimentos mensais e estava retornando os procedimentos cirúrgicos após a flexibilização da pandemia e os transtornos são gerais: pacientes aguardando cirurgias; exames clínicos estão vencidos; interrompidos atendimentos psicólogo, fonoaudiólogo, pediátrico, ortodôntico e odontológico.