Projeto de Fábio Meireles (PDT), aprovado na Câmara de Aracaju, beneficiará alunos autistas e neuroatípicos por meio da criação da “Sala do Silêncio”

por Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 28/08/2025 12h10, última modificação 28/08/2025 12h10
Projeto visa garantir um ambiente educacional inclusivo e acessível a todos.
Projeto de Fábio Meireles (PDT), aprovado na Câmara de Aracaju, beneficiará alunos autistas e neuroatípicos por meio da criação da “Sala do Silêncio”

Foto: Luanna Pinheiro

Aprovado na Câmara Municipal de Aracaju, Projeto de Lei nº 148/2025, de autoria do vereador Fábio Meireles, que cria salas de silêncio para autorregulação de alunos autistas e neuroatípicos nas escolas públicas e privadas de Aracaju. 

O projeto foi aprovado em unanimidade ontem, dia 27 de agosto, além de ser amplamente elogiado pelos parlamentares. 

Essas salas terão como objetivo oferecer um ambiente seguro e controlado para estudantes autistas e neuroatípicos, ajudando-os a se autorregular diante de sobrecargas sensoriais, prevenindo crises emocionais e comportamentais. O texto estabelece que os espaços deverão ser de fácil acesso e bem sinalizados, assim como ser equipados com fones redutores de ruído, objetos reguladores (como fidget toys, brinquedos psicomotores, óculos escuros, mordedores, lycra sensorial, entre outros) e apresentar baixo estímulo visual e sonoro. 

A lei também prevê que a Secretaria Municipal de Educação (SEMED) deve capacitar professores, gestores e demais profissionais para o atendimento adequado, promovendo conscientização sobre a importância da autorregulação sensorial. 

Conforme explica o vereador, a criação de salas de acomodação sensorial visa garantir um espaço seguro e controlado para que alunos autistas e neuroatípicos  aliviem a sobrecarga sensorial, ajudando-os a manter o equilíbrio emocional e físico, evitando crises e comportamentos disruptivos.

De acordo com o parlamentar, a implementação dessas salas contribuirá para uma maior inclusão social, ao oferecer aos alunos autistas um ambiente mais acessível e confortável para seu desenvolvimento educacional.

“A sensibilização sobre a importância de um ambiente inclusivo também será um ganho significativo para a sociedade como um todo”, defende.

A justificativa ao Projeto de Lei explica que as salas de acomodação sensorial são salas reservadas, equipadas com fones de ouvidos, redutores de ruído e objetos reguladores, além de apresentarem baixo estímulo visual e sonoro. Serão espaços destinados, exclusivamente, para que estudantes autistas e neuroatípicos possam se autorregular e recuperar o equilíbrio sensorial e emocional.