Marcha das mulheres negras em Brasília tem a participação da vereadora Sonia Meire
por Manuella Miranda- Assessoria de Imprensa do Parlamentar
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publicado
26/11/2025 12h55,
última modificação
26/11/2025 13h02
No dia de ontem, 25, aconteceu na capital federal, Brasília, a ‘Marcha das Mulheres Negras 2025: Por Reparação e Bem Viver’, e a vereadora professora Sonia Meire esteve presente participando junto com diversas mulheres sergipanas. Essa, que foi a segunda edição da Marcha, recebeu milhares de mulheres de todas as regiões do país, com a presença forte de movimentos negros, feministas, movimentos sociais e sindicais, parlamentares, lideranças políticas e partidos, mostrando que é com luta e resistência que são conquistados avanços em direitos sociais, representatividade, proteção e políticas públicas.
“Estive em Brasília no dia de ontem na grande marcha das mulheres negras, que depois de dez anos aconteceu novamente, e reuniu mais de 200 mil mulheres ocupando a Esplanada dos Ministérios para trazer as suas pautas, pelo bem viver, por reparação e justiça social. As mulheres trouxeram a necessidade da redução da escala de trabalho 6x1, de empregos com salários justos, pautas importantíssimas inclusive para combater a crise climática, também reivindicaram por mais mulheres negras no poder. Participei também de uma sessão especial na Câmara dos Deputados, dirigida pela Benedita da Silva, um debate muito importante com diversas parlamentares”, disse Sonia Meire.
A marcha acontece no dia 25 de novembro, que é a data que marca o Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta pelo Fim da Violência contra a Mulher, e denunciou o fato de as mulheres e meninas negras serem as mais atingidas por violência e violações de direitos historicamente no país. Este ano, o evento reafirmou a urgência de justiça histórica e racial, reconhecimento de nossas ancestralidades e a construção de uma sociedade com dignidade, equidade e oportunidades iguais para todas. A macha das mulheres negras fechou o ano das mulheres em luta dizendo aos governos que não é possível construir um país negligenciando os direitos e o bem viver do povo negro deste país.
“Uma das maiores delegações organizadas da marcha foi dos quilombolas pelo Conac, centenas de pessoas organizadas em defesa do seu território, além das populações indígenas que se encontraram com as mulheres negras para lutar juntas. Quero agradecer as essas mulheres por terem proporcionado um momento como este. Nós fizemos uma audiência pública antes da marcha aqui na Câmara, para que as mulheres de Aracaju pudessem se manifestar. Estamos atentas para que os direitos das mulheres negras estejam inclusos no PPA, que em breve serão votados na Câmara. E também estamos atentas para ver qual será o orçamento no município, para ver qual será a prioridade para atender a população negra da nossa cidade, que é maioria no nosso estado. Seguiremos atentas e defendendo a justiça social, que não será feita sem a garantia do orçamento”, finalizou a vereadora.