Iran Barbosa acompanha apresentação do Anuário Socioeconômico de Sergipe 2017

por Valesca Montalvão, da Assessoria de Comunicação do parlamentar — publicado 25/07/2017 08h25, última modificação 07/12/2017 12h22
Iran Barbosa acompanha apresentação do Anuário Socioeconômico de Sergipe 2017

Foto: Assessoria do parlamentar

O vereador Iran Barbosa (PT) acompanhou, na manhã de segunda-feira, 24, no Tribunal de Contas do Estado de Sergipe (TCE/SE), a apresentação dos dados do Anuário Socioeconômico de Sergipe e seus municípios.

O estudo foi organizado pelos professores Luiz Rogério de Camargo, Wagner Nóbrega e Rodrigo Góis, do Departamento de Economia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), e tem como objetivo reunir números do desempenho da economia e das demandas sociais de Sergipe e seus municípios.

O Presidente do TCE/SE, Clóvis Barbosa, em sua fala, ressaltou a importância da publicização dos dados para que a população tome conhecimento da realidade social e econômica de Sergipe. "Esse trabalho possui uma contribuição à gestão pública estadual e municipais e também à sociedade em geral que podem conhecer com profundidade a situação crítica que estamos vivendo", disse Clóvis Barbosa.

Para o vereador e professor Iran Barbosa, a apresentação dos dados demonstra um cenário bastante delicado que retrata o abandono, especialmente das políticas públicas voltadas para as principais áreas sociais. "O estudo mostra que vivemos em uma situação permanentemente caótica. A política educacional adotada em Sergipe é um dos exemplos dessa política de desmonte", afirmou.

Iran lamentou que "os indicadores do quadro da educação mostram que Sergipe piorou de posição, ficando, em 2015, na 24ª posição entre os estados". "O Estado não está bem posicionado, o que é um reflexo do quadro de abandono da nossa educação, que perpassa, por exemplo, pela falta de condições de trabalho e de valorização profissional, quando o governo se recusa a pagar o reajuste do valor do piso salarial do magistério, por exemplo", analisou Iran Barbosa.

O parlamentar também chamou a atenção para o forte processo de privatização direta e indireta que se verificou no setor de Saúde e advertiu para a tendência de se ter instituído um Estado Penal sem que se assegurem as condições de ressocialização exigidas, nem as garantias de segurança preventiva em Sergipe.