Fábio Meireles (PDT) perscruta: "onde estão os elétricos que não foram pagos?"

por Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 12/09/2025 10h46, última modificação 12/09/2025 10h46
O parlamentar disse que as falas do senhor Hunaldo Mota e da prefeita Emília Corrêa tentam desmoralizar e jogar a culpa no Tribunal de Contas de uma omissão.
Fábio Meireles (PDT) perscruta: "onde estão os elétricos que não foram pagos?"

Foto: Luanna Pinheiro

O vereador Fábio Meireles (PDT), usou o Grande Expediente na 74ª Sessão Ordinária desta quinta, 11, para voltar a abordar a polêmica em torno da compra dos ônibus elétricos pela prefeitura de Aracaju.

Ele explicou que o problema do não pagamento não foi causado por impedimento do Tribunal de Contas do Estado, mas sim pela falta de liberação da verba pela Secretaria do Tesouro Nacional.

O parlamentar mostrou mais uma vez um vídeo da entrevista do procurador-geral do município de Aracaju, o advogado Hunaldo Mota, e da fala em rede social da prefeita Emília Corrêa. Fábio disse que ambos atribuem a retirada dos ônibus elétricos das ruas ao Tribunal de Contas de Sergipe.

“A Secretaria do Tesouro Nacional não deu o aval para Aracaju comprar os ônibus, o que atrasou foram as trapalhadas e confusões que a equipe técnica da prefeita Emília Corrêa tomou, e o pior é que a prefeita se associa à visão e termina falando as mesmas coisas”, enfatiza.

Fábio lembra que na fala da prefeita, ela diz que a Prefeitura foi impedida de fazer o pagamento. “Aracaju não tem dinheiro, porque não tem aprovação da Secretaria do Tesouro Nacional, mas os senhores observaram a fala do Senhor Hunaldo e da prefeita Emília, apontam para o Tribunal de Contas, isso é uma injustiça, isso é você colocar uma obrigação que é sua, que é da Prefeitura e da prefeita Emília Correia e jogar nas costas do órgão técnico que é o Tribunal de Contas, um órgão que só tem tentado ajudar a municipalidade”, disse.

Ônibus elétricos e mobilidade

“Onde estão os ônibus elétricos? Os ônibus elétricos estão guardados nas empresas privadas, não tem dinheiro, não tem pagamento, não tem empréstimo ainda, mas os ônibus estão aqui na cidade e ninguém se queixa, é muito boa essa relação, mas nós teremos uma resposta breve e como será breve essa resposta”, indaga o vereador.

Outra abordagem trazida pelo vereador Fábio Meireles são os ônibus que circulam na capital com mais de 12 anos de uso, contradizendo o Decreto 8.042/25 que diz: não prorroga prazos para as empresas se adequarem, mas estabelece um período de transição de 30 dias. A principal mudança é a proibição de circulação de ônibus com mais de 12 anos (a combustão) e 15 anos (elétricos). A empresa que não atender às novas regras está fora do sistema.

Fábio Meireles encerrou o discurso ressaltando que participou no dia anterior, 10 de setembro, no bairro Santos Dumont, da distribuição do projeto Sopão Solidário, da ONG Olhar Carinhoso, presidida por Ítala Meireles, com apoio de familiares e amigos.