Fábio Meireles (PDT) anuncia: pregão de R$57 milhões para limpeza pública é suspenso

por Assessoria de Imprensa do Parlamentar — publicado 31/10/2025 09h51, última modificação 31/10/2025 09h51
Parlamentar enfatiza que o valor supera em R$16 milhões a previsão anterior que era de R$41 milhões
Fábio Meireles (PDT) anuncia: pregão de R$57 milhões para limpeza pública é suspenso

Foto: Luanna Pinheiro

Na sessão dessa quinta-feira, 30, o vereador Fábio Meireles (PDT) recordou que todas as denúncias apontadas da gestão municipal este ano pela oposição na Câmara de Aracaju estão sendo acompanhadas pelos órgãos de controle e pelo Judiciário sergipano.

O vereador Fábio Meireles lembrou que a empresa Aksa Serviços de Locação ganhou um contrato com a PMA no valor de R$ 57 milhões para realizar limpeza da capital, quando a previsão de gastos da gestão era de R$ 41 milhões, ou seja, R$ 16 milhões a mais.

O parlamentar lembrou que o Tribunal de Contas do Estado está fiscalizando esse contrato da gestão efetivado pela empresa Aksa Serviços de Locação.  

Na visão do vereador, o Tribunal de Contas do Estado entendeu que o procedimento licitatório tipo pregão, pela conselheira Angélica Guimarães tinha inconsistência que compromete a legalidade e a competitividade. “A conselheira não disse o que estava acontecendo, mas disse pare, não faça”, ressaltou.

O parlamentar recordou ainda que o Ministério Público do Estado de Sergipe ajuizou ação civil pública para a questão do carro blindado.

“Para que as meias verdades não prevaleçam, esta ação civil pública ainda percorre, porque o que o Ministério Público concedeu à Prefeitura de Aracaju,  e que o carro não fosse retirado até o fim da investigação, mas o processo continua normalmente”, explicou.

‘A Justiça está na cola da prefeita de Aracaju, que terá que responder. Não é bem verdade dizer que as denúncias apontadas pela oposição não estão acontecendo. Na verdade, se fosse assim, a ação civil pública teria sido encerrada”, explicou.

Fábio Meireles também lembrou o escândalo recente, publicado pela Folha de São Paulo envolvendo a Seplog, em que uma funcionária da PMA solicitava dos colegas uma “vaquinha solidária” através de grupo de whatsapp para ajudar na pré-campanha do secretário. O caso ganhou repercussão nacional devido à pressão popular.

O parlamentar encerrou o discurso dizendo que há uma distância gigante entre o que nós falamos e o que nós vivemos.

Fábio rebateu a fala do vereador Lúcio Flávio (PL), vice-líder da prefeita. “Nós temos que ter o máximo de cuidado, porque a nossa vida, independentemente de quem seja ela, é um livro aberto. Existe um juiz que acaba desnudando e apagando a mentira e ficando apenas a verdade, a verdade das hipocrisias. Sabe quem é esse juiz? É o espelho. Eu sou o juiz de mim mesmo, da minha vida, daquilo que eu posso mudar ou não, mas têm pessoas que gostam de ser juízes dos outros”, censurou.