Fábio defende fortalecimento da rede de atenção psicossocial em Aracaju

por Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 08/01/2018 13h45, última modificação 08/01/2018 13h56
Fábio defende fortalecimento da rede de atenção psicossocial em Aracaju

Foto: Gilton Rosas

Aproveitando o mês de janeiro, dedicado à prevenção da saúde mental, o vereador Fábio Meireles (PPS) defendeu a necessidade de fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial de Aracaju (Reaps), que desde o ano passado tem sido reestruturada pela gestão municipal. Para Fábio, o foco deve ser “estimular um número cada vez maior de pessoas a refletir e debater sobre doenças psicológicas e suas possibilidades de tratamento”.

A campanha Janeiro Branco surgiu como um serviço de utilidade pública em tempos de grande adoecimento emocional em todo o mundo, caracterizados com o aumento dos quadros de depressão, ansiedade, alcoolismo, comportamentos compulsivos, além do próprio suicídio.

“A depressão, por exemplo, afeta aproximadamente 11,5 milhões de brasileiros, segundo a OMS, mas é necessário que as pessoas saibam lidar com seus sentimentos e frustrações”, disse Fábio Meireles, ao destacar a postura educativa que deve ser adotada pelo Município para “desmistificar os tabus relacionados aos problemas mentais e contribuir com a saúde da população no sentido de estimular a preocupação não só com o estado físico, mas também com o emocional”.

Fábio também lembrou que os primeiros Centros de Atenção Psicossocial (Caps) da capital sergipana foram criados ainda em 2002. Para ele, o fim dos hospitais psiquiátricos e instituições asilares foi um importante avanço, “pois esses ambientes acabavam promovendo uma verdadeira exclusão social de quem sofria transtornos mentais”.

Ainda segundo Fábio, atividades físicas e culturais são um exemplo de como é possível proporcionar à população um ambiente de convívio salutar ao bom desenvolvimento psicossocial. O vereador destacou a necessidade de um “olhar ainda mais cuidadoso para com os adolescentes”, faixa-etária cuja taxa de suicídio aumentou 27,2% nas últimas três décadas no país. “Estar atento e conversar abertamente sobre todos os assuntos é o que podemos e devemos fazer”, concluiu.