Elber questiona declaração de Thiago de Joaldo sobre emendas parlamentares para shows

Destacando a realização dos Festejos Juninos, o vereador Elber Batalha (PSB) questionou a declaração do deputado federal Thiago de Joaldo (PP), junto à prefeita Emília Corrêa (PL), durante o Forró Caju, com relação às emendas parlamentares. Durante a sessão desta quinta, 3, ele destacou que essas verbas não podem ser usadas para o show de um artista em si. 

Elber começou o seu pronunciamento elogiando as festas e toda a movimentação, trazendo clientes desde os donos de hotéis até os vendedores de amendoim. Além disso, ele rebateu os comentários que apelidavam Fábio Mitidieri de festeiro e informou que o forró da capital, organizado pela Prefeitura de Aracaju, foi o mais caro da história. “Acabou a discussão de que o governador Fábio é ‘Festidieri’. Acabou. Porque a prefeita Emília Arrastapé fez o Forró Caju com mais de R$ 20 milhões gastos esse ano”, disse na tribuna. 

Durante o Grande Expediente, ele se manifestou ainda sobre a fala de Thiago de Joaldo. “E o seu virtual pré-candidato a governador, o deputado Tiago, criou uma nova emenda. Tem emenda PIX, a comum, e agora tem a Emenda Safadão, destinada a custear com verbas públicas federais shows de Wesley Safadão, Brasil afora.” 

Tecnicamente explicando a aplicação das emendas, Elber lembrou que os valores precisam ser bem pensados para o seu uso. “Me parece que todos, ou desceram e subiram ao palanque, entendem que investimento em cultura e tradicionalismo, em festas regionais que o povo abraça, acolhe, porque fazem parte do seu pertencimento cultural, perpassam a noção pura e simplesmente de festa, mas também movimento à economia, gerando emprego, renda, desenvolvimento e fatores extremamente favoráveis”, declarou. 

Por fim, o parlamentar pediu atenção dos órgãos responsáveis pela fiscalização. “O que não me parece ser o caso da Emenda Safadão, inclusive que deve ser investigada pelo Ministério Público Federal, o anúncio de um deputado federal sobre direcionar uma emenda para um artista. Você pode direcionar para um festejo junino, para uma festa folclórica, para uma comemoração regional, mas não para o show de um artista em si”, concluiu criticando.