Elber faz críticas à Bolsonaro e a promotores da Lava Jato

por Luciana Gonçalves, Assessoria de Imprensa do parlamentar — publicado 12/03/2019 11h19, última modificação 12/03/2019 11h19
Elber faz críticas à Bolsonaro e a promotores da Lava Jato

Foto: César de Oliveira

O vereador Elber Batalha (PSB) explicou e criticou a decisão do presidente Jair Bolsonaro em relação a Medida Provisória n* 873, proibindo os empregadores de descontar do funcionário a contribuição sindical.

“Isso é um absurdo. Às vésperas de uma votação polêmica, que é a da Reforma da Previdência, Bolsonaro expede uma medida com claro intuito de enfraquecer os sindicatos, mesmo que o trabalhador autorize o recolhimento do valor. A nação brasileira tem que entender que as eleições acabaram e agora é a hora de gestão, administração”, explicou.

Fundo da Lava Jato

Já em relação às denúncias sobre os promotores ligados à Operação da Lava Jato, o parlamentar criticou veementemente a tentativa de criação, por parte da força-tarefa, de uma fundação própria, independente e privada, com uma parte do dinheiro proveniente de repatriações, multas, delações premiadas e acordos.

Segundo o MPF, cerca de R$ 2,5 bilhões já foram recuperados com a operação, dinheiro proveniente de repatriações, multas, delações premiadas e acordos. Os procuradores esperam, com acordos de colaboração e leniência, recuperar pelo menos mais R$ 10 bilhões. Em um outro acordo firmado em janeiro, sem relações com colaborações ou com decisões da Justiça Federal, a Petrobras e a Lava Jato deram o primeiro passo para a criação da fundação. No documento, a estatal se comprometeu a depositar cerca de R$ 2,5 bilhões em uma conta vinculada à 13ª Vara Federal de Curitiba, seção responsável pela operação. “Reparem bem, dinheiro público indo para o privado e, o pior, para os próprio Ministério Publico Federal e Estadual de Curitiba”, explicou.

 

Elber disse também que esse acordo ainda vai para análise o Supremo Tribunal Federal (STF). “Eu espero que o STF traga um feito a ordem e coloque esse dinheiro onde deve ficar, que é em alguma ação voltada para o povo e não, em uma fundação privada, onde membros do MPF de Curitiba e do MPF do Paraná vão decidir para onde se vai R$1 bilhão do dinheiro do povo brasileiro”, finalizou os protestos.