Elber cobra que Edvaldo pague o reajuste aos servidores de Aracaju

O vereador Elber Batalha (PSB), utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Aracaju (CMA), na manhã desta terça-feira, 2, para cobrar que o prefeito Edvaldo Nogueira pague o reajuste que está em lei aos servidores municipais, relativo aos salários de abril de 2017.

 

O líder da oposição disse que o prefeito anunciou aos quatro cantos da cidade que pagaria os salários dos servidores municipais de Aracaju dentro do mês, só que ele ‘esqueceu’ mais vez que existe uma tabela do salário escalonada, que previa um aumento em abril do ano passado, um reajuste em setembro de 2016 e outro agora em abril de 2017. “O prefeito simplesmente ignorou. Os servidores têm direito a este aumento, está em lei. E Edvaldo faz de conta que essa lei não existe”, lamenta.

 

Segundo Elber, a secretaria de Comunicação da prefeitura de Aracaju enviou uma nota justificando no artigo 3ª desta lei que o prefeito não era obrigado a pagar o salário com reajuste. Porém, segundo o artigo, ‘as normas, instruções e/ou orientações regulares que, se for o caso, se fizerem necessária a aplicação ou execução dessa lei, devem ser expedidas mediante ato do Poder Executivo’. “Aí está dizendo por acaso que o prefeito se não puder, não dá o aumento? Eu não desaprendi a ler! Edvaldo Nogueira não pagou e isto é direito de servidor público em lei desde 2016. Acho que tem alguém com uma dificuldade de interpretação de texto na prefeitura de Aracaju ou é má-fé absurda na execução desta lei”, alfinetou.

 

Outro detalhe observado por Elber foi em relação ao não pagamento das horas extras dos servidores de Aracaju. “Mais uma vez, os servidores que trabalham mais de 6 horas/dia tiveram suas horas extras cortadas apesar de terem trabalhado. Isso é fazer ‘festa com o chapéu dos outros’, já dizia minha avó. Isso é enganar a população e massacrar os servidores. Esse é prefeito que canta em prosa e verso que seria o prefeito que faria mudanças. Mais uma vez Edvaldo Nogueira engana a população e trata os servidores como se fossem palhaços”.